As avós tinham razão: o último bombom é sempre o melhor

Os psicólogos Ed O’Brien e Phoebe C. Ellsworth recrutaram 52 estudantes para um teste com bombons para descobrir se alguma coisa que está sabidamente acabando dá mais prazer do que se a pessoa soubesse que via ter mais.
O experimento consistiu em cinco bombons em sabores diferentes (ao leite, amargo, creme, caramelo e amêndoa) em ordem aleatória, oferecidos num saco em que o participante não sabia quantos bombons havia. No quinto chocolate, alguns participantes foram informados de que havia mais um, e outros de que era o último.
Independentemente do sabor, o quinto chocolate tendia a ser classificado como mais gostoso quando era avisado que era o último. Quem estava no grupo avisado do último chocolate também afirmou que todos os chocolates estavam mais gostosos do que o outro grupo.
“Deixo pra comer depois que eu já fiz tudo que era importante. Assim, aquele prazer de relaxamento fica marcado junto com o sabor”, afirma. “Se você sabe que é o último, tende a gostar mais”, diz O’Brien. “É motivacional.”
Portanto, mesmo se você teve um dia ruim, ele pode acabar bem. “Experiências longas e dolorosas que terminaram de forma relativamente prazerosa são melhor lembradas do que experiências dolorosas curtas mas que acabam mal”, diz o psicólogo. Portanto, vale experimentar a técnica de Fernanda. “Também deixo para fazer por último no dia as coisas mais gostosas. Trabalho em casa. Então, no final do dia, com aquela brisa da noite, dou uma volta de bike por dois ou três quarteirões”.
Foto: Arquivo pessoal
Fernanda Coronado estende o prazer de alguma coisa deixando-a para o final.
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