quinta-feira, 31 de julho de 2014

A demanda reprimida no uso da bicicleta em São Paulo.

 
        
 

                                 

 
 
 

            
 

A demanda reprimida no uso da bicicleta na cidade de São Paulo

Segundo pesquisa, 40% dos paulistanos usariam a bicicleta se houvesse mais segurança no trânsito                               
Notícias
 
Fonte: Via Trolebus |  Autor: Renato Lobo  |  Postado em: 31 de julho de 2014
Números de ciclistas em SP vêm crescendo
Números de ciclistas em SP vêm crescendo
créditos: Reprodução

Você iria ao trabalho ou escola de bicicleta se houvesse condições seguras para percorrer o trajeto? É a favor da implantação das ciclovias? Em tempo que se discute o uso do viário para ciclistas, há muitas dúvidas sobre o uso destas estruturas. Alguns especialistas afirmam que o investimento nas vias cicloviárias não justifica pelo fato de que poucas pessoas vão usar a faixas.

Esta afirmação é no mínimo leviana, visto que a quantidade de pessoas que usam a bicicleta como meio de deslocamento cresceu. Estima-se que um milhão de pessoas já utilizem a bike para ir ao trabalho na cidade de São Paulo, segundo reportagem da rádio Jovem Pan que abordou o tema em março.

Já sobre a demanda reprimida, termo usado quando a capacidade de consumo de algum bem ou serviço não se concretiza por algum motivo, 40% dos paulistanos usariam a bicicleta se houvesse mais segurança no trânsito. Os dados são de uma pesquisa da ONG Nossa São Paulo feita em 2012.

Os dados dão conta de que a adesão da bicicleta não está ligada apenas à vida saudável, ou para fuga do trânsito caótico. O uso da bicicleta também é uma forma de não gastar dinheiro com o transporte público ou com o carro.

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Bicicletário Municipal do Largo da batata.

Sábado dia 02/08 Inauguração do  Bicicletário Municipal do Largo da Batata.

Revista Bicicleta - Guarda chuva para Bicicletas.

Conheça o guarda chuva para bicicletas


Conheça o guarda chuva para bicicletas
Foto: Divulgação
Ciclistas podem ostentar, em relação a quem anda de carro, uma série de vantagens, que vão da economia com combustível até o exercício físico diário. Mas é inegável que os adeptos da bicicleta padecem mais com o clima. Faça chuva ou faça muito sol, o ciclista está exposto às intempéries. Pensando nisso, uma empresa resolveu fabricar um guarda chuva que pode ser acoplado ao guidão.
A tal empresa, a Uberhood, é na verdade especializada estritamente na fabricação desse produto: guarda chuvas para bicicletas. A vantagem de usar uma dessas, conforme eles explicam, é dupla. Além de evitar a chuva, o material com o qual se fabrica a sombrinha tem proteção artificial aos raios UV, o que descarta a necessidade do ciclista mais cuidadoso passar filtro solar.
Algumas tentativas de construir bicicletas protetoras, no passado, foram frustradas por duas razões: falta de visibilidade do ciclista e a baixa mobilidade logística da bicicleta. Essa nova versão resolve ambos os problemas. Além de não tapar absolutamente nada da visão de quem está pedalando, o acessório pode ser dobrado quando não está em uso. O produto, fabricado nos Estados Unidos, custa 80 dólares (cerca de 140 reais). 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

MOBILIZE- Google alerta ciclistas sobre subidas no percurso.

MOBILIZE
Google alerta ciclistas sobre subidas no percurso           
Antes de sair de um local para chegar ao destino final, o Google Maps vai dizer qual a incidência de subidas naquele percurso - e o quão difícil será vencê-las
                                 
Notícias
 

Fonte: Tecmundo |  Autor: Renan Hamann  |  Postado em: 18 de julho de 2014
a novidade será inicialmente disponibilizada apena
A novidade será inicialmente disponibilizada apenas nos EUA
créditos: Reprodução

Há cada vez mais pessoas que utilizam as bicicletas como meio de transporte efetivo, indo além do que muitos pensam quando dizem que elas são destinadas apenas ao lazer. Apesar de ainda haver muitas dificuldades na locomoção — conflitos com outros veículos, ciclovias e ciclofaixas insuficientes, por exemplo —, os grandes centros urbanos começam a se adaptar à propulsão humana.

Se você entendeu tudo o que acabamos de dizer, há grandes chances de que seja um ciclista e entenda perfeitamente os desafios que uma pessoa precisa enfrentar ao sair de casa com a bicicleta. E quem também está entendendo um pouco mais sobre isso é o Google Maps, que vai receber uma atualização nas versões Mobile para facilitar a vida dos ciclistas. Depois de trazer rotas para ciclistas, o serviço agora passará a contar com outro benefício.

As rotas calculadas também mostrarão os níveis de elevação das ruas que serão encontradas em cada uma das rotas. Ou seja, antes de sair de um local para chegar ao destino final, o Google Maps vai dizer qual a incidência de subidas naquele percurso — e o quão difícil será vencê-las.



Infelizmente, esta novidade será inicialmente disponibilizada apenas para os Estados Unidos. Mesmo assim, é importante lembrar que diversos outros recursos instalados no Google Maps e disponíveis no Brasil atualmente já passaram por etapas similares. Vai dizer que você não gostaria de saber exatamente quais as ruas que precisa evitar para conseguir chegar ao trabalho com o fôlego intacto?
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Pedal 22 de Julho........Subimos e subimos

Na ultima terça feira a noite estava linda e quente sendo assim Laura e eu resolvemos fazer um pedal com subidas e foram muitas até chegar na Av.Heitor Penteado, Cerro Corá rumo ao mirante da Lapa e outras praças por lá onde fizemos até uma trilha. Quero dar parabéns as meninas e meninos ninguém miou!!!!!
 






Saia na Coxinha.........

Meninas, a pedido da Mariana filha da Margarida lá fomos nós no Veloso para comer uma das melhores coxinhas de São Paulo e comemorar o aniversário da Léa que ficamos sabendo de ultima hora mas deu tudo certo teve até vela. e as mamães saíram carregadas de coxinhas para os filhinhos não é Bea?

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Parabéns Léa!

domingo, 13 de julho de 2014

Médicos prescrevem receitas para andar de bicicleta.

Noticias
         
13/07/14
18:24:29

Médicos de Boston prescrevem receitas para andar de bicicleta

Contra obesidade, médicos de um centro nos EUA lançam programa que permite prescrever receitas dando desconto no sistema de bikes públicas da cidade norte-americana.                                   
Notícias
 
Fonte: Catraca Livre / Arch Daily Brasil |  Autor: Catraca Livre  |  Postado em: 11 de julho de 2014
Receitas dão desconto nas bikes públicas de Boston
Receitas dão desconto nas bikes públicas de Boston
créditos: Dina Rudick/Globe Staff

O programa “Prescrisbe-a-Bike”, lançado por médicos de Boston, nos EUA, adotou a bicicleta como arma contra a obesidade que atinge 1 a cada 4 habitantes daquela cidade.

Funciona assim: os profissionais do Centro Médico de Boston vão poder prescrever receitas dando desconto no uso do sistema de bicicletas públicas da cidade. De posse da receita, o paciente poderá utilizar a bicicleta por apenas U$ 5 dólares anuais, enquanto que o custo anual, sem a prescrição médica, é de U$ 80 dólares anuais.

Com este incentivo para que as pessoas façam um exercício diário e melhorem a saúde, o programa quer envolver mil pessoas no programa.

Benefícios da pedalada
A conclusão da área médica é que os efeitos positivos de andar de bike para a saúde são maiores que os riscos de lesões em acidentes ou por estar exposto a poluição atmosférica. Por exemplo: homens que perfazem de bike pelo menos 25 km semanais têm menos da metade do risco de terem doenças do coração do que os fisicamente inativos, aponta um estudo publicado no British Columbia Medical Journal em 2012. Outros estudos falam em reduções significativas do risco de doenças com o hábito de mover-se diariamente de bicicleta ou a pé.

Embora, na falta de uma boa infraestrutura, os ciclistas nos Estados Unidos e Canadá corram riscos de mortalidade por quilômetro quadrado maior do que os motoristas de automóveis, quando as há solução cicloviária, a presença de mais ciclistas na rua também produz mais segurança. Em números: na Holanda, onde 30% das viagens são feitas de bicicleta, o risco de mortalidade é de 1,1 por 100 milhões de km percorridos em bicicleta; nos Estados Unidos, com 1% das viagens em bicicleta, essa cifra é de 5,8 por 100 milhões de quilômetros

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Saia light quem não estava com preguiça...........no feriado de 9 de Julho



 Rua Estados Unidos linda.
 Cinemateca
Meninas, Chove não chove e fomos lá em poucas, o dia não convidava sair da cama. Como seria um pedal Light resolvemos ir até a Rua Groenlândia na galeria Gustavo Rosa mas não abre finais de semana e feriados. Seguimos em direção aos jardins e para variar bater ponto na Rua Oscar Freire que por sinal estava lotada de argentinos e até tiramos umas fotinhos .Seguimos  em direção a Cinemateca que por sinal é um espaço maravilhoso que deve ser visitado mesmo com a sala de cinema fechada. Fotos e mais fotos...........a fome estava chegando então resolvemos comer uma massa na Cantina do Piero na Rua Caconde. Assim que sentamos começou a chover mas não ficamos nem um pouco preocupadas valia tudo pela diversão. Almoçamos muito bem e ainda com uma sobremesa deliciosa hummmmm. Até comer, tomar café e pagar a conta a chuva parou e voltamos com um sol escondido e para o dia ficar mais completo furou a câmara na esquina da minha casa he he he .Valeu meninas e no final pedalamos 17km sem subidas.,beijo  Teresa

terça-feira, 8 de julho de 2014

Associação de consumidores avalia condições de ciclovia em 12 capitais - Noticias Mobilize

Quem é ciclista sofre: não há sinalização, nem orientação, as ciclovias muitas vezes não levam ao destino e estão mal conservadas.           
                            
Notícias - MOBILIZE 
 

Fonte: Proteste |  Autor: Proteste  |  Postado em: 07 de julho de 2014
Ciclovia do Rio Pinheiros, em São Paulo
Ciclovia do Rio Pinheiros (SP): bem sinalizada
créditos: Diana Freixo
 
As ciclovias estão longe de atender bem aos seus moradores e visitantes. Falta de tudo: estrutura adequada de circulação, interligação entre as vias, orientação para os ciclistas, placas indicativas de rotas e, o principal, segurança.

Na maioria das 12 capitais integrantes do estudo, a Proteste - Associação de Consumidores constatou ciclovias espalhadas sem cumprir a função de levar as pessoas a diferentes destinos, com exceção de um trecho no Rio de Janeiro.

O país prometeu muito em termos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, mas pouquíssimo foi cumprido. Essas obras, que fariam parte do legado prometido à população, não saíram do papel.

Em Brasília, as promessas de novas rotas e maior mobilidade não saíram totalmente do papel. As ciclofaixas estavam em péssimas condições, com a tinta no chão gasta e a sinalização inadequada. Havia muitos trechos em construção, mas com baixa qualidade. Além disso, deixavam a desejar na qualidade das vias, sinalização e a funcionalidade, por não interligar as principais áreas da cidade.

Em Manaus, as ciclovias são restritas aos parques – e são muito curtas. Não é possível usar esses espaços para outras atividades cotidianas que não sejam o lazer do final de semana.

Cuiabá também precisa urgentemente cuidar dos poucos quilômetros de ciclovias e ciclofaixas que tem e falta criar novas áreas para os ciclistas. As existentes estavam em péssimas condições e não servem para melhorar a mobilidade, não sendo alternativas seguras. A Proteste constatou total descaso: falta de sinalização, lama, abandono de materiais de construção na pista e até mesmo o uso do espaço como acostamento.

Em Natal, o maior e principal trecho de ciclovia (cerca de 8 km) segue a orla da reserva do Parque das Dunas. Ela é separada da via e pintada na cor vermelha. Mas não tinha sinalização, alguns trechos estavam quebrados e a vegetação da praia invadia a pista. Nos trechos de travessia de veículos, não havia sinalização e havia postes no meio da via.

As ciclovias de Curitiba estavam bem sinalizadas, embora sofram com o vandalismo. As condições das vias poderiam ser melhores, mas nada que impedisse a circulação. As ciclovias primam pela indicação de atenção aos cruzamentos, travessia de carros e pedestres e orientação ao destino. Pensar em novas rotas dentro dos bairros com destino ao centro é um ponto de melhoria.

Em Porto Alegre, as ciclovias são pequenas (menos de 15 km), não são interligadas, mas a maioria é bem sinalizada. Causou estranheza uma ciclofaixa no centro da cidade, bem pequena (menos de 1 km dividida em dois trechos e cortada por uma praça). A via contava com muito lixo e pouco respeito dos pedestres. E poderia ser maior e interligar a outros lugares.

São Paulo conta com cerca de 43 km de ciclovias, divididas em cinco diferentes trechos. O mais importante é o da Marginal do Rio Pinheiros, com quase 22 km. O percurso é bem sinalizado e isolado dos carros, com guarda-corpos para evitar quedas no rio, e integrado a algumas estações de trem. A segunda mais importante é a da Radial Leste, com boa sinalização e bem protegida. Mas havia alguns pontos com falta de limpeza, mas nada que atrapalhasse os ciclistas.

O Rio de Janeiro conta com a maior malha cicloviária do Brasil e uma das maiores da América Latina, com 366 km. Mas ainda falta indicações de destinos. E as ciclovias construídas na Zona Oeste, principalmente as próximas ao BRT na Avenida das Américas, não tinham sinalização, apresentavam péssimo acabamento e a travessia de uma calçada para outra não era adequada. Também havia postes no meio da via, interrompendo o tráfego de bicicletas.

Em Belo Horizonte, há 50 km de ciclovias espalhadas pela cidade. Elas estavam bem sinalizadas. As ciclofaixas, em determinados locais, eram separadas por pequenos blocos de concreto, o que é muito bom, mas isso não ocorre em toda sua extensão. No geral a sinalização era boa, embora não houvesse qualquer sinalização para orientar especialmente o ciclista. Não havia indicação de até onde a ciclovia pode levar, e por serem curtas, não interligam os bairros.

Fortaleza dispõe de 74 km de ciclovias e ciclofaixas. A ciclovia da Avenida José Bastos, que é nova, estava com problemas de conservação e sinalização. Ela foi criada sobre o canteiro central, mas os postes e placas para auxiliar os motoristas acabaram ficando dentro da ciclovia, podendo causar acidentes aos ciclistas.

No Recife, as pistas da orla estavam sinalizadas e conservadas, e é possível alugar bicicletas. Não são retas e fazem pequenos ziguezagues, para que o ciclista não corra, pois o tráfego de pessoas em direção à praia é intenso. O ponto negativo é que não há ciclovia nas ruas que dão acesso à orla, limitando o acesso dos ciclistas.

Em Salvador, um bom trecho da ciclovia da orla que vai da região de Pituba até Itapuã foi reformado, assim como a nova orla da Boca do Rio, que foi recentemente inaugurada e atrai pessoas de todas as idades. A ciclovia da Boca do Rio poderia ter melhor conservação e sinalização. Também não há ligação dessa ciclovia com outras áreas da cidade, o que é um erro frequente por parte dos urbanistas – e que acaba prejudicando quem busca esses espaços para lazer e para se deslocar rumo ao trabalho ou à escola.

Para a avaliação a Proteste percorreu, em fevereiro, ciclovias de 12 capitais brasileiras, para verificar se estão bem conservadas e sinalizadas e, ainda, se os pedestres e motoristas respeitam esses espaços. O objetivo era verificar a eficácia para a mobilidade de cada cidade analisada e seus impactos.

A conclusão é que é preciso definir novas metas para as ruas, a fim de atender à demanda dos ciclistas e, assim, reduzir os acidentes com veículos e os congestionamentos. Melhorar o transporte e implementar ciclovias também incentivam o comércio local e promovem um estilo de vida mais saudável. Por isso, devemos exigir que as cidades que abandonaram as ciclovias em seus projetos de mobilidade urbana venham a público se justificar e estabelecer novos planos para que futuramente eles possam sair do papel.

Leia também:
Copenhague inaugura ciclovia suspensa que atravessa rio 
Haddad quer inaugurar um trecho de ciclovia por semana em São Paulo 
Teste para carteira de motorista terá perguntas sobre bicicletas e respeito ao ciclista 
        


 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pedal Light no feriado 9 de Julho.

Meninas, Devido ao jogo do Brasil e véspera de feriado não vamos pedalar na terça à noite, resolvemos fazer um Saia Light de 15km para quem está começando, esperamos por vocês !

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Prefeito quer inaugurar um trecho de Ciclovia por semana.

         
02/07/14
17:30:55

Haddad quer inaugurar um trecho de ciclovia por semana em São Paulo

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias                            
Notícias
 
Fonte: Info |  Autor: Estadão Conteúdo  |  Postado em: 02 de julho de 2014
Agora, São Paulo tem cerca de 70 km de ciclovias
Agora, São Paulo tem cerca de 70 km de ciclovias
créditos: Euvoudebike Houston via Flickr
 
Empenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.
 
Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.
 
"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.
 
Site e mapas
De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.
 
Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.