sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

ITALIA planeja ciclovia de 20 mil KM.

Noticias        
21/02/14
 

Itália planeja ciclovia de 20 mil km

Projeto de mobilidade ciclística, por todas as capitais do país, é defendido por um grupo de parlamentares de diferentes partidos.                             
                                  
 
Autor: Da redação  |  Postado em: 18 de fevereiro de 2014  |  Fonte:Ansa
Ciclovia devera atravessar todas as capitais da It
Projeto de ciclovia inclui capitais e locais turísticos
créditos: Divulgação

A Itália pretende criar uma rede nacional para bicicletas, com cerca 20 mil km de faixa, sem interrupções, que atravessará todas as capitais da região e os lugares mais importantes do turismo, com acesso para as bicicletas às estações de trens, portos e aeroportos.

Esta é uma das intenções de um grupo de parlamentares sobre a mobilidade ciclística. Um grupo com cerca 80 deputados e senadores de diversas tendências políticas estão trabalhando numa lei que viabilize este projeto. O projeto de lei sobre a mobilidade ciclística foi apresentado hoje (17) pelo deputado do Partido Democrático (PD) Antonio Decaro durante o seminário "Itália, país bike friendly", organizado pela Federação italiana amigos da bicicleta. "Cerca das 60% das locomoções de carro tem uma distância superior aos 5 km, e 15% inferior a 1 km", revelou Decaro.

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Porsche lança bicicletas de luxo com etiqueta antirroubo.

21 Fevereiro 2014        
 


Porsche lança bicicletas de luxo com etiqueta "antirroubo"

Bicicletas Porsche Bike RX, Porsche Bike RS e Porsche Bike chegam ao mercado em março deste ano.               
 

Autor: Da redação  |  Postado em: 20 de fevereiro de 2014  |  Fonte:Terra
Porsche Bike RX foi desenvolvida para terrenos aci
Porsche Bike RX foi desenvolvida para terrenos acidentados
créditos: Diário de SP
 
A Porsche anunciou o lançamento de três bicicletas de luxo que chegam ao mercado em março deste ano. As bicicletas Porsche Bike RX, Porsche Bike RS e Porsche Bike etiqueta antirroubo, aplicada de série sob a pintura do quadro.

De acordo com a fabricante, a etiqueta contém um código que pode ser utilizado online para reportar que a bicicleta foi roubada. As bicicletas registradas podem ser verificadas por qualquer pessoa na internet, o que, segundo a Porsche, dificulta a venda das bicicletas roubadas.
 
A Bike RX é equipada com sistema de 20 marchas da Shimano e foi desenvolvida para percursos em montanhas. A bicicleta possui quadro em carbono, suspensão de ar e discos hidráulicos para absorver os impactos causados por terrenos acidentados.
 
A Bike RS possui um quadro com componentes elaborados em carbono, que fazem a bicicleta pesar apenas 9 kg. Ela também possui sistema de 20 velocidades e foi desenvolvida para altas velocidades em estradas.
 
Já a Porsche Bike é equipada com um sistema Shimano Alfine de 8 velocidades. Segundo a fabricante, uma correia de baixo desgaste transfere a força às rodas sem produzir ruído. As bicicletas Porsche serão lançadas a nível global em três tamanhos (S, M e L).

Europa A gentileza faz a diferença no trãnsito.




MOBILIZE


Mobilize Europa
22
Janeiro
Publicado dia 22 de janeiro de 2014

Um balanço da experiência de pedalar por nove países europeus, durante sete meses
 
Após 7 meses de pedal e quase 9 mil quilômetros rodados por 9 países europeus, agora de volta ao Brasil é chegada a hora de fazer aquele “resumão” da viagem e tentar compartilhar as impressões gerais que tive nesse período, principalmente no que tange a mobilidade humana.

O simples fato de poder atravessar boa parte da Europa ocidental utilizando apenas a bicicleta já diz muita coisa, mas ficar só nisso seria manter uma discussão muito superficial. Não poderia seguir com este texto sem tentar entender o que realmente possibilita que uma pequena formiga como eu consiga se deslocar sozinho tão facilmente por tamanha distância, em um ambiente estranho e cultura extremamente diversa da nossa, com diferenças linguísticas, no relevo e no clima, com uma moeda supervalorizada em relação ao real, entre tantas outras novidades.

Já nos primeiros quilômetros, pedalados em território holandês, comecei a acreditar que a infraestrutura cicloviária era o principal fator que levava aquela região a ter uma cultura ciclística tão forte. Em algumas partes do país, novos loteamentos estão sendo construídos onde antes era o mar, uma prática comum na Holanda há muitas décadas, e o que se vê muitas vezes é a implementação de ciclovias e calçadas antes mesmo da pavimentação das ruas. Claro que não é assim em toda parte, mas esse exemplo só poderia existir em uma sociedade que entende a importância do pedestre e do ciclista em sua dinâmica.

Com o tempo e as distâncias percorridas, comecei a notar a forte presença dos trens, dos VLTs, de uma infinidade de canais navegáveis e de uma rede de ciclorrotas capaz de me conduzir por muitos quilômetros de bicicleta, sem me fazer gastar nenhum centavo para isso.

Aos poucos minha euforia com relação à estrutura cicloviária do país foi passando e eu já podia enxergar o óbvio: a bicicleta era apenas um dos modais, que assim como os outros, dotada de ótima infraestrutura e grande demanda por parte dos cidadãos. Então comecei a entender que o buraco era mais embaixo, ou seja, não é apenas a bicicleta que é levada a sério, mas o transporte como um todo, seja ele coletivo ou individual, público ou privado.

Em poucos dias de pedal já entrava na Alemanha e mesmo após cruzar a fronteira, o impacto não foi muito grande. Claro que a língua mudou, assim como mudou a arquitetura, os produtos nas prateleiras do supermercado entre tantas outras coisas, mas o conforto e a segurança ao pedalar, continuaram em alto nível. Entrei no novo país pela região chamada Renânia do Norte-Vestfália (Nordrhein-Westfalen), passando pela Baixa-Saxônia (Niedersachsen), Bremen (Bremen), Hamburgo (Hamburg), Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental (Mecklenburg-Vorpommern), Brandenburgo (Brandenburg), Berlin (Berlin) e Saxônia (Sachsen), antes de entrar na República Tcheca.

Fiz boa parte dos deslocamentos neste país por pequenas estradas cortando fazendas, compartilhadas entre tratores e bicicletas, sempre muito bem sinalizadas. Algumas vezes cheguei a pegar estradas de rodagem, junto com carros de passeio, traillers, ônibus e caminhões com limite de velocidade de 60, 70 ou 80 km/h, permitidas para ciclistas, de vez em quando sem acostamento. Assim mesmo a viagem era tranquila, os motoristas respeitam demais os ciclistas e em nenhum momento me senti ameaçado. Assim foi também na República Tcheca e antes mesmo de entrar na Áustria estava tudo mais claro: nos países por onde pedalara, os motoristas não são apenas condutores que respeitam os ciclistas e outros condutores, mas pessoas que respeitam pessoas. Ouvi da boca de moradores das cidades pelas quais passei até ali que no trânsito eles jamais tomam atitudes que possam colocar outros indivíduos em risco.

Concomitante ao comportamento mais gentil no trânsito, notei uma presença muito grande de crianças, idosos e cadeirantes nas ruas, calçadas, no comércio e praças, ora sozinhos, ora acompanhados, mas sempre em condições de acessar equipamentos públicos sem depender de ninguém. Então ficou claro que a gentileza no trânsito e a infraestrutura que estes países construíram só foram possíveis com o respeito ao indivíduo e suas necessidades, e não apenas iniciativas voltadas a um pequeno grupo, mas para o maior número possível de pessoas. Assim eu consegui entender que a Educação no Trânsito que estava vendo agora não era resultado de uma cartilha bem elaborada, campanhas de conscientização ou um sistema de avaliação absurdo para conseguir uma habilitação, e sim do comportamento dos indivíduos com relação aos outros e ao espaço que estão inseridos, neste caso as ruas.

Poderia me alongar muito na discussão da valorização da vida, do respeito ao próximo e da fundamental importância que estes fatores têm na dinâmica de qualquer cidade, mas certamente este é um assunto que merece muito mais reflexão. Agora sei que estas são as premissas básicas para a construção de um ambiente coletivo, sem as quais não existe infraestrutura capaz de suprir sua deficiência, e lamento que muitos aqui no Brasil ainda não tenham percebido isso. Nesse sentido é quase impossível fazer uma comparação de cidades europeias com os centros urbanos brasileiros, já que não partimos das mesmas premissas; e banana se compara com banana, laranja com laranja. Mas se não podemos comparar as cidades brasileiras com as europeias, que tal colocarmos em foco o nosso comportamento, principalmente quando dividimos com outros o espaço, seja ele público ou privado?

É a partir desse conceito que entendi a ocupação do espaço público e a mobilidade humana nestes meses de viagem. Em maior ou menor escala o compartilhamento das vias, o respeito aos pedestres e outros pontos fundamentais na construção de uma sociedade inclusiva se repetiam também na Áustria, Suíça, França. Espanha, Itália e Portugal, embora um pouco menos nestes dois últimos países. A idéia de um espaço construído para atender às necessidades das pessoas e o entendimento da coisa pública como algo de todos explica, pelo menos em parte, o sucesso de cada um dos modelos de transporte público, que não deve ser medido exclusivamente pela redução do tempo de deslocamento, como vemos muitas vezes por aqui.

Atravessei a Áustria e entrei pelo sul da Alemanha, seguindo o rio Danúbio, passando por Munique e chegando ao Bodensee, onde cheguei na Suíça. O nível de organização suíço, considerando a infraestrutura e a sinalização, não tinham precedentes nesta viagem até o momento. Engraçado viajar por um país tão pequeno com um território super fragmentado, onde em uma parte se fala alemão, na outra o italiano, além do francês e uma pequena faixa onde se fala o romanche. Assim mesmo o país tem uma unidade muito forte, especialmente no que respeita ao transporte e à qualidade de vida. Depois disso entrei na Itália e logo me sentia como se estivesse muito próximo do Brasil, sensação que se repetiria em Portugal. Tanto os italianos quanto os portugueses são extremamente apressados e salvo alguma exceção, são tão imprudentes no trânsito como nós, brasileiros.

Poderia dizer que este é um comportamento típico dos povos de origem latina, mas seria uma injsutiça com a França e a Espanha, que não oferecem as mesmas condições para pedalar do que a Holanda, Suíça e Alemanha, por exemplo, mas ainda assim estão anos luz à frente de Portugal e Itália. A França não chega a ser completamente ciclável, mas o povo francês é respeitoso, principalmente no que se refere às liberdades individuais e aos direitos humanos. O respeito ao próximo é onipresente, ou se existe algum tipo de preconceito ele é bem disfarçado. Fato é que passei pelas regiões do Vale do Jura, Borgonha, Ile de France, Central, Pays de la Loire, Poitou Charentes, Aquitânia, Midi-Pirineus e Languedoc Roussilon e além de pedalar bons trechos por ciclovias ou rotas ao longo de rios e canais, quando tive que pegar estradas não encontrei nenhum problema. Em menor escala, isso aconteceu também na Espanha, onde passei pela Catalunha, Aragón, La Rioja, Castilla y Leon e finalmente a Galícia, antes de chegar em Portugal.

Foi somente quando cheguei à Galícia, onde a língua e os costumes do povo local são muito mais parecidos com os de Portugal do que da Espanha, é que passei a sentir uma certa agressividade no trânsito, o que na minha opinião é mais desgastante do que subir uma montanha dos Alpes ou dos Pirineus. Pedalar em um ambiente onde você se sente ameaçado o tempo todo cansa, gera uma tensão enorme nos braços, nos ombros e nas costas, além da pressão psicológica e do medo. Falo por experiência própria, é mais fácil subir uma grande inclinação quando você está tranquilo e seguro do que pedalar por pequenas elevações sentindo que a qualquer momento alguém vai jogar toneladas de metal em cima de você!

Chegando em Portugal, a sensação é que eu estava mesmo me preparando para voltar ao Brasil. Ainda é mais fácil pegar a estrada de bicicleta em terras lusitanas do que no nosso país tropical, mas assim mesmo não é seguro. Até aquele momento não me lembrava de ouvir buzinas e xingamentos de motoristas que não queriam dividir seu espaço com ciclistas, mas em Portugal eu ouvi. De certa forma me senti um pouco em casa, e sabia que não só por uma questão linguística ou geográfica, mas lá no fundo eu estava mais próximo do Brasil. Seria leviano dizer que nosso comportamento nas ruas é uma herança da colonização, mas qualquer semelhança também não pode ser considerada coincidência. Após todos estes meses viajando sozinho, em contato direto com o ambiente e com as pessoas, tive muito tempo para refletir, e cheguei à conclusão de que se não temos recursos, tecnologia ou infraestrutura capaz de suprir nossas necessidades, podemos pelo menos começar com o mais importante: o respeito ao próximo e o compartilhamento saudável das vias.

Deborá diretamente de Paris no Saia na Noite

Na ultima terça feira 18 de Fevereiro pedalou conosco Deborá namorada do Bruno filho da Bea. Ninguém fala uma palavra de francês mas conseguimos nos comunicar. Pedalamos muito e passamos na Cinemateca seguindo até o Bar Adventure que como sempre fomos muito bem recebidas pelo Messias Oliveira que nem cobrou a nossa conta. A noite estava linda e um pouco fria mas não desanimou as meninas. SOMOS UM GRUPO FELIZ! vamos onde der vontade a ideia é diversão e foram muitas risadas. Quando vier à São Paulo outra vez vamos te esperar no Saia.



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

III Forum Mundial de Bicicletas - Curitiba.

Meninas, fiquei muito feliz em poder estar presente no III FMB. Quero parabenizar a organização pelo maravilhoso evento que contou este ano com mais de 1300 inscrições e muitas palestras. Tive a oportunidade de fazer um bate papo com as mulheres sobre o Saia na Noite - Mulheres de Bicicleta, contando com um numero muito grande de participantes, que para mim foi muito importante poder falar um pouco do trabalho do Saia. Ano que vem será na Colombia. Obrigada a todas! beijo grande Teresa



Pedal 11 de Fevereiro






O pedal foi puxado pela Laura, que como sempre arrasou. Eu estava em Curitiba para o III Fórum Mundial de Bicicletas que por sinal foi maravilhoso  principalmente a organização. pelo que soube o pedal foi bem longo e a equipe levou as meninas para a Lapa num roteiro de 24 km. valeu!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Amanhã 11 de Fevereiro terça tem pedal do Saia!

Amanhã 11 de Fevereiro terça feira tem pedal do Saia! esperamos por vocês. Março Dia Internacional da Mulher aguardem.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

FMB - Está chegando.



 

Vida e Cidadania                  

 

Reprodução
Reprodução / Cartaz do evento Cartaz do evento
Mobilidade urbana

Quatro dias de debate sobre duas rodas

Fórum Internacional da Bicicleta fará de Curitiba a capital do cicloativismo, com discussões sobre urbanismo, saúde e convivência
Publicado em 09/02/2014 |


André Rodrigues/Gazeta do Povo
André Rodrigues/Gazeta do Povo / A suíça Mona Caron fará intervenções artísticas durante o fórum, como esta iniciada num prédio da Rua São FranciscoAmpliar imagem
A suíça Mona Caron fará intervenções artísticas durante o fórum, como esta iniciada num prédio da Rua São Francisco
Entrevista
Pôr a bicicleta em discussão é discutir a cidade
Arturo Alcorta entende que a bicicleta está sendo usada por interesses políticos e por interesses econômicos sem nenhum efeito prático. E quem está ligado a essas questões está cada vez mais consciente de que a luta tem que ser muito além da política. Confira a entrevista.
Qual a importância de um fórum como este?
Uma das principais razões para esse país não estar funcionando direito é falta de troca de informação de qualidade entre pessoas das diferentes regiões do país. A questão da bicicleta, com a força que ela tem hoje em dia, é muito nova. A quantidade de ciclistas que o Brasil tem é absurda, quem fala por baixo fala em 40 milhões. E o número de pessoas lutando pela questão da bicicleta é muito mais alto do que era num passado recente, mas ainda não é o ideal. Mas a qualidade desses ativistas tem crescido muito em cima de troca de informações, como acontece nesses congressos, em que eles podem travar contato com o pessoal que está trazendo bons resultados. É ótimo pra eles.
Por que a bicicleta?
Quando você põe a bicicleta na pauta das cidades, você põe diretamente também a discussão da situação da cidade. O ciclista passa pelos lugares e vê como está o meio ambiente, como estão os estabelecimentos comerciais, ele para no bar e conversa com as pessoas... o ciclista tem uma visão mais ampla e tem essa visão numa velocidade humana, coisa que não acontece com o automóvel. Colocar a bicicleta na pauta é uma conquista imensa. Ela não está completamente refletida em pedestres e em pessoas com deficiência física, mas está iniciando um processo que até então não existia. E o Brasil precisa recuperar as suas cidades.
A mobilidade urbana é hoje pauta de todo político que deseja ganhar o voto jovem. Essa tendência têm se refletido em conquistas?
A bicicleta sem dúvida nenhuma, em seu momento, está sendo usada tanto por interesses políticos quanto por interesses econômicos, sendo que nenhum desses interesses está dando o retorno correto. Eu não sei se isso vai mudar, mas se mudar alguma coisa, é porque esses novos cicloativistas estão refinando cada vez mais a capacidade de pressionar as forças políticas com qualidade. E quem está ligado a essa questão da bicicleta ou de outros transportes não motorizados está cada vez mais consciente de que a luta tem que ser muito além da questão política. Aqui em São Paulo, muitas ações trouxeram resultados por causa disso. Eles entendem como funcionam as coisas, como fazer um projeto ir pra frente numa assembleia, numa câmara de vereadores, quais são os políticos que fazem as coisas andar. Eles entendem que algumas coisas tem que ser resolvidas dentro das secretarias, não necessariamente com o prefeito ou com o secretário. Entender como funciona a coisa pública no Brasil está fazendo com que as coisas avancem. Pouco, é verdade, mas de forma segura.
Arturo Alcorta, membro da União dos Ciclistas do Brasil (UCB), palestrante do 3º Fórum Mundial da Bicicleta nas mesas “Qualidade, Equidade” e “A organização institucional do cicloativismo em nível nacional – realidade, perspectivas e sucessão na UCB”
A semana em Curitiba será sobre duas rodas. Pela primeira vez, a capital recebe o Fórum Mundial da Bicicleta, que em sua terceira edição sai de Porto Alegre e se torna um evento itinerante para levar a discussão sobre mobilidade urbana e cicloativismo para o resto do Brasil. Durante quatro dias – de 13 a 16 de fevereiro – diversas pessoas, entre urbanistas, cicloativistas, artistas e políticos vão promover debates, oficinas e atividades ao ar livre.
Um dos organizadores do evento, Luis Cláudio Brito Patrício diz que a ideia de levar o fórum para outras cidades foi levantada na última edição. “A gente se candidatou porque temos aqui em Curitiba uma cena cicloativista há alguns anos. Tivemos vários voluntários e estamos organizando este evento desde o ano passado”, conta.
Entre os palestrantes estão Uwe Redecker, encarregado dos assuntos cicloviários da cidade de Kiel, na Alemanha, e Lars Gemzoe, urbanista dinamarquês internacionalmente reconhecido por suas ideias em qualidade de vida no espaço público. Segundo Patrício, os debates, entretanto, não são circunscritos ao universo da bicicleta. “Temos discussões sobre urbanismo, saúde, convivência, e a maioria das atividades são autossugestionadas. Algumas pessoas fizeram a inscrição das atividades que queriam desenvolver e nós organizamos uma grade de programação”.
Entre outras atrações não relacionadas ao tema principal estão a artista suíça Mona Caron, que fará intervenções artísticas durante o evento, e a colombiana Olga Sarmiento, que fala sobre as ciclovias em Bogotá como forma de promover a atividade física. Também estão previstos uma mostra de cinema de filmes sobre bicicleta, shows musicais e pedaladas.
A abertura do evento fica por conta de um discurso do prefeito Gustavo Fruet. Infelizmente, segundo os organizadores, a abertura vai ficar só no discurso. “A nossa ideia era de que pelo menos uma das propostas apresentadas pelo prefeito na campanha sobre a mobilidade das bicicletas fosse implementada durante o fórum, até para dar visibilidade, mas pelo visto, não vai ter nada”, conta Patrício.
Ele diz que o esforço agora, em conversas com o Instituto de Pesquisa Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e com a prefeitura, é para que até o final do ano uma proposta seja implementada.
O Fórum Internacional da Bicicleta começou no dia 25 de fevereiro de 2012, exatamente um ano depois do atropelamento de um coletivo de ciclistas que protestavam em Porto Alegre. O episódio é visto com muita revolta pela comunidade cicloativista, mas também como um catalisador de transformação. “O atropelamento de Porto Alegre, em vez de gerar uma reação agressiva, criou o Fórum Internacional. Então há males que vêm para o bem”.
O acesso às atividades é completamente gratuito, e o site do evento disponibiliza um formulário de inscrição que, segundo a organização, serve mais para controle do Fórum do que garantir a participação dos inscritos. “Tivemos até o momento 650 inscrições, mas a expectativa é de que venham bem mais”, diz o organizador.
Para conhecer mais as atividades e fazer a inscrição no 3º Fórum Internacional da Bicicleta, acesse o site do projeto: http://forummundialdabici.org.

Dia sem carro em Bogotá foi celebrado ontem!

        
 


Bogotá celebrou ontem o seu "Dia sem carro"

Táxis, ônibus, bikes e pedestres tomaram conta das ruas da capital colombiana nesta quinta-feira (6). População aderiu à ação que teve apoio da prefeitura.             
Notícias
Fotos
 

Autor: Da redação  |  Postado em: 07 de fevereiro de 2014  |  Fonte:EFE/ Mobilize*
Bogotá no Dia Sem Carro, com o Transmilênio ao fun
Bogotá no Dia Sem Carro, com o Transmilênio ao fundo
créditos: Reuters

Um mar de táxis, ônibus, bicicletas e motocicletas tomou conta nesta quinta-feira (6) das ruas de Bogotá, na Colômbia. O "Dia Sem Carro", com a restrição da circulação de veículos particulares, marcou o décimo quarto ano em que a capital colombiana faz um esforço coletivo para frear o trânsito de 1,5 milhão de automóveis e conscientizar a população sobre a qualidade do meio ambiente.

Veja na galeria do Mobilize uma seleção de fotos de Bogotá durante o "Dia Sem Carro".

Esta iniciativa vem ocorrendo, desde o ano 2000, a cada primeira quinta-feira de fevereiro, e busca fomentar a cultura cidadã. A ação começou às 6:30 h da manhã e foi concluída às 19:30 h da noite.

O prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, desde cedo convidou, pelo Twitter, a população a deslocar-se de bicicleta ou por algum meio do Sistema Integrado de Transporte Público (SITP), do qual fazer parte os ônibus articulados do Transmilênio. Foi mobilizada toda a frota dos 1.636 articulados e 630 veículos alimentadores do Transmilênio, além de 3.405 ônibus regionais do SITP. A informação é que 154.000 passageiros haviam utilizado o sistema na hora de pico da manhã.

O prefeito deu o exemplo, deslocando-se juntamente com sua equipe de bicicleta até a sede de uma emisora de rádio local, onde daria uma entrevista.

Longas filas no Transmilênio, ônibus lotados e dificultade para encontrar um táxi levou muitos bogotanos a deixarem para ir trabalhar um pouco mais tarde.

Os ciclistas también denunciaram que circular de bicicleta na cidade é arriscado, mesmo num dia como ontem em que as autoridades prepararam as vias para esta atividade.

De acordo com a polícia de trânsito de Bogotá, nas primeiras três horas do "Día sin Carro" 86 motoristas que saíram às ruas com seus veículos particulares foram multados (multa de 308 mil pesos, ou 150 dólares) .

Baixar a poluição
Por sua vez, a Secretaria Distrital de Ambiente (SDA) aproveitou este dia para medir a qualidade do ar e os níveis de componentes poluidores como ozônio, monóxido de carbono, dióxido de enxofre e dióxido de carbono.

A secretaria calcula que, se transitarem por Bogotá um milhão e meio de veículos a menos, deixa-se de gerar cerca de cinco toneladas de gases poluidores que provocam o efeito estufa no meio urbano.

Outra ação prevista para este dia foi o plantio de 200 árvores no Parque Simón Bolívar, a oeste de Bogotá.

*Texto original da agência EFE, com tradução do Mobilize Brasil

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

III Fòrum Mundia de Bicicletas, está chegando.

        
 

                             

III Fórum Mundial da Bicicleta
Data: 13 à 16 de fevereiro de 2014
Cidade: Curitiba-PR
Local: Curitiba-PR
Organizador: Diversos organizadores

Resumo: Nos dias 13 a 16 de fevereiro de 2014, o III Fórum Mundial da Bicicleta (FMB) será realizado em Curitiba - PR

Além de debates com especialistas nacionais e internacionais de diversas áreas incluindo: urbanismo, saúde, educação, arte e turismo, o FMB vai contar com atividades como oficinas, painéis, mesas-redondas, sessões de cinema, passeios ciclísticos, festas de rua, feira, reuniões, escolas de bicicleta entre outras.

Esta edição traz o conceito "A Cidade em Equilíbrio” e busca resgatar ideias de planejamento urbano voltadas para as pessoas e espaços de convivência, apontando soluções para harmonizar pedestres, ciclistas, motoristas e demais atores do trânsito. Será um evento de pessoas e para pessoas. O objetivo do evento é criar um espaço de discussão e de reflexão, para toda a sociedade, sobre a maneira que pensamos o trânsito e o planejamento de nossas cidades, e dos modos de vida que construímos com base nestes espaços.

O FMB é um evento financiado colaborativamente (crowdfunding). Apenas a arrecadação via Catarse obteve R$ 38.560,00 doados por 513 apoiadores de todo o Brasil. A participação no Fórum serágratuita e todo o evento está sendo organizado de forma horizontal e voluntária.

Existem outras formas de colaborar com o Fórum. Interessados podem propor atividades, oferecer seu trabalho voluntário ou fazer uma doação. A programação completa do evento estará disponível em breve.

Sobre o Forum Mundial da Bicicleta
Em 2012, aconteceu a primeira edição do fórum em Porto Alegre – RS. A data escolhida, 25 de fevereiro, marcou o atropelamento coletivo de ciclistas que aconteceu na capital gaúcha no ano anterior. A segunda edição em 2013, organizada na mesma cidade, atraiu mais de sete mil pessoas de todo mundo. E também serviu de estímulo à discussão de novas formas de garantir mais estrutura para os ciclistas e mais segurança no trânsito para a população em geral