terça-feira, 29 de abril de 2014

Linha do desejo.


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Linha de Desejo

Será que a engenharia de tráfego e os urbanistas a quem se incube a missão de planejar as cidades se importam por qual é a linha que as pessoas tendem a seguir?

Revista Bicicleta por Anderson Ricardo Schörner
29/04/2014
Linha de Desejo
Foto: Anton Novikov
O filósofo francês Gaston Bachelard, em seu livro A Poética do Espaço (1958), cunhou uma expressão interessante: os caminhos desejados, ou linha de desejo. Quando muitas pessoas percorrem o mesmo trajeto, aquele caminho fica marcado, a terra fica batida, a grama fica amassada, enfim, abre-se um espaço limpo onde a maioria prefere passar. Essa é a linha de desejo, que representa a tendência humana para ligar aqueles dois pontos. Essa linha fica esculpida no chão, representa o que inconscientemente as pessoas procuram para se deslocar naquele espaço.
Qual seria o caminho desejado pelas pessoas para se deslocar? Será que a engenharia de tráfego e os urbanistas a quem se incube a missão de planejar as cidades se importam por qual é a linha que as pessoas tendem a seguir?
Essas ideias e questionamentos têm sido utilizadas pelo dinamarquês Mikael Colville-Andersen, idealizador do conceito cycle chic, para mostrar que é o povo que deve escolher como deseja se locomover. Ele cita exemplos de planejadores urbanos que, em algumas cidades, visitam os parques depois de uma nevasca, para ver claramente por onde as pessoas querem transitar e construir o caminho naquele trilho.
Outro exemplo que Mikael cita em seu blog Copenhagenize.com, trata-se de uma linha de desejo que os ciclistas traçaram em Copenhague. No cruzamento de duas ruas, grande parte dos ciclistas seguia em direção ao centro, mas muitos outros subiam na calçada para pegar outro caminho. Tecnicamente, essa atitude era ilegal, mas como eram milhares de ciclistas fazendo a mesma coisa o tempo todo, havia duas saídas para resolver a questão: colocar efetivo nas ruas para fiscalizar e multar quem cometesse essa infração, ou entender que aquele era um caminho de desejo das pessoas e transformá-lo em uma ciclofaixa. Optaram por traçar o caminho de preferência para as bicicletas cortando a calçada, porque aquele é o caminho que os usuários inconscientemente desejam para se deslocar.
Essa sensibilidade permite que as cidades sejam lugares para pessoas e atendam às suas necessidades. Faraônicas infraestruturas para absorver cada vez mais carros nas ruas, estruturas estas modeladoras de atitudes que facilitem o escoamento dos veículos (o pedestre ficar encurralado na calçada e o ciclista ter que abandonar a bicicleta por não ser bem-vindo nas ruas) são um erro de engenharia, não traduzem o desejo e a preferência humana.
Uma cidade promotora de qualidade de vida, acolhedora, humanizada, observa os padrões de desejo e necessidade daqueles que nela habitam ou por nela trafegam, modelando e ajustando a infraestrutura a esses padrões. Quanto mais pessoas escolhendo o caminho certo, mais ele vai ficando marcado e atraindo outras pessoas a segui-lo.
É por isso que apenas criar ciclovias, ciclofaixas e outras variantes de faixas preferenciais para bicicletas não significa, necessariamente, atender às necessidades dos ciclistas. Temos publicado sistematicamente matérias sobre ciclovias de todo o Brasil, e o que se vê são aproveitamentos de espaços inutilizados, o espaço público sendo tratado apenas como instrumento de governança. Quando "sobra" uma tira, constrói-se uma ciclovia, mas  o que deveria ser levado em conta é a demanda pelas vias, ou seja, a quantidade de bicicletas que escolhe passar por determinado caminho. O ideal seria marcar esse caminho, não com sangue, como acontece tantas vezes, mas com a adaptação da infraestrutura para receber de maneira respeitosa e segura as bicicletas.
Sim, pode ser que os pneus de nossas bicicletas tenham o poder de marcar esse caminho - a linha de desejo - e, algum dia, os urbanistas o percebam e o sinalizem. Da nossa parte, resta continuar a trilhá-lo, conforme nossas necessidades e desejos.
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PR.Detran vai ampliar questões sobre ciclistas em teste teórico de direção.

            
29/04/14
16:19:01

PR: Detran vai ampliar questões sobre ciclistas em teste teórico de direção

Matérias referentes à Legislação de Trânsito envolvendo bicicletas e ciclistas serão mais frequentes nos exames teóricos de direção do Departamento de Trânsito do Paraná                                         
Notícias
 

Fonte: O Diário |  Autor: Agência Estadual de Notícias  |  Postado em: 15 de abril de 2014
A sugestão foi feita pelos próprios ciclistas
A sugestão foi feita pelos próprios ciclistas
créditos: Bondenews

Foi criada nesta segunda-feira (14) uma comissão interinstitucional, integrada por técnicos das Coordenadorias de Habilitação e de Educação para o Trânsito do Detran, para elaborar perguntas que contemplem as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro. O grupo também trabalhará com sugestões enviadas por representantes da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (CicloIguaçu).

"Recebemos a sugestão dos próprios ciclistas e entendemos que é um assunto de extrema importância no cuidado com a vida e para a segurança no trânsito. A mudança, com certeza, vai gerar um efeito muito positivo, principalmente porque envolverá também os Centros de Formação de Condutores", explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

Atualmente, das 1.540 perguntas que compõem o banco de questões do teste, apenas 22 são referentes ao comportamento dos motoristas em relação aos ciclistas. Para fazer a primeira carteira de motorista, é preciso que o candidato acerte no mínimo 21 perguntas de 30, sorteadas aleatoriamente. Os questionamentos se referem a temas como legislação, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica, meio ambiente e cidadania.

Reciclagem
O papel da bicicleta no trânsito e o respeito aos ciclistas também serão tema de discussão nos Cursos de Reciclagem para Motoristas Infratores. O Detran já prepara material didático para distribuir aos alunos, condutores que tiveram a Carteira Nacional de Habilitação suspensa ou cassada.

Legislação
O Código de Trânsito Brasileiro aborda dois artigos que tratam especificamente sobre o tema. O artigo 201 considera como infração "deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinquenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta". A infração neste caso é considerada média, com multa de R$ 85,13 e perda de 4 pontos na habilitação.

Já o artigo 220, no inciso XIII, se refere "ao ultrapassar ciclista". A infração é considerada grave, com multa de R$ 127,69 e perda de 5 pontos na carteira de habilitação.

O artigo 29, parágrafo 2º, trata da conduta no trânsito em que "os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres".

Leia também:
Programa de incentivo ao uso da bicicleta é lançado no Paraná 
Obras em estradas do Paraná precisam ter ciclovias, diz governo 
"Dê espaço para bicicleta", uma campanha ao cidadão paranaense 

Tá frio? Que tal esquentar comendo um sanduba na .......

Meninas, apesar do frio, que tal esquentar comendo um sanduba na Lanchonete do estadão? vamos subir para aquecer he he he .

domingo, 20 de abril de 2014

Camisa do Saia em Paris ?????

Desta vez é para ficar... recebemos em São Paulo nos últimos dias de Março Deborah que mora em Paris e namorada do Bruno filho da Bea Aliberti . Veio conhecer  o Saia na Noite, e pedala muito bem, dei a ela uma camisa do Saia. Assim que voltou à Paris foi desfilar na Torre Eifell,  obrigada menina as Saias agradecem.

Mulherada ciclista.


  • Fonte - Movimento Conviva
    O número de ciclistas mulheres dobrou nos últimos quatro anos na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. A presença feminina entre os que pedalam, embora ainda seja minoria, subiu para 23,6% do total, segundo estudo do Hunter College.

    bike mulher

    A pesquisa, promovida pelos alunos da universidade nova-iorquina, analisou de forma ampla o comportamento de 4.300 ciclistas diante do aumento do número de ciclovias e do programa de compartilhamento de bicicletas.

    bike mulher II
    Dados curiosos também fazem parte da pesquisa. Você imaginava que 41% dos nova-iorquinos não param no semáforo quando pedalam? Pois é. Além disso, 13% andam na contramão quando estão de bike.
    Os dados são interessantes por mostrarem que, mesmo em locais por vezes considerados mais “civilizados” – por terem a bicicleta há mais tempo no cenário urbano, entre outras possíveis razões -, ainda passam por um processo de educação e adaptação. O Hunter College aponta para o crescimento de uma convivência pacífica e consciente no trânsito. A tendência, afinal, é evoluir e conviver com segurança. ;-)

     

    terça-feira, 15 de abril de 2014

    Pancadas nos genitais internam mais ciclistas do que atropelamentos.

    Publicado em 15 de abril de 2014

    Pancadas nos genitais internam mais ciclistas que atropelamentos

    Estudo realizado pela Universidade da Califórnia conclui que machucados provocados pelo choque entre o tubo superior do quadro da bike na região genital levam mais ciclistas aos hospitais do que atropelamentos
    A maior parte das lesões é causada pelo impacto do tupo superior com os órgãos genitais
    A maior parte das lesões é causada pelo impacto do tupo superior com os órgãos genitais
    De acordo com estudo realizado pela Universidade da Califórnia, cerca de 4 mil pessoas foram atendidas em hospitais dos Estados Unidos entre 2002 e 2012, com problemas nos genitais ou no aparelho urinário devido a trauma na região, causado por acidentes com bicicletas.
    O estudo conclui ainda que crianças e adolescentes, especialmente os meninos, ultrapassam os adultos nos registros na proporção de 10 para 1.
    Cerca de 70 por cento dos ferimentos foram resultados de “contato direto com a bicicleta”, o que geralmente significa uma pancada do quadro da bike na região e não pela queda em si. De acordo com o doutor Benjamin Breyer, co-autor do estudo ”Ficamos bastante surpresos ao descobrir tantos casos relacionados ao ciclismo”. Segundo o estudo, a utilização de quadros de tamanho acima do recomendado pode ser o motivo pelo qual os jovens são as maiores vítimas.

    Grafites surreais de bicicletas.

    Publicado em 15 de abril de 2014

    Artista cria grafites surreais de bicicletas nas ruas de Buenos Aires

    Mart
    Em Palermo, um dos mais conhecidos bairros de Buenos Aires, bicicletas e elementos lúdicos dão cor aos muros. As obras são do grafiteiro Mart, um dos primeiros artistas de grafftti da capital argentina. O artista trocou as letras por encantadoras ilustrações, que contam com elementos surreais e que têm nas bicicletas a sua principal marca.
    Mart começou a grafitar aos 12 anos, trazendo o estilo de arte de rua de Nova York para Buenos Aires. Ao longo dos anos, seu estilo evoluiu e sua habilidade com o spray pode ser percebida (e apreciada!) em obras mais recentes. Apesar de ter mudado de estilo de arte com o passar do tempo e de se ter estabelecido na cena do graffiti internacional, Mart mostra-se bastante focado na comunidade de Palermo, onde cresceu.
    Usando muitas cores e formas, Mart recria nos muros da cidade seu próprio mundo, em que baleias são submarinos e rodas de bicicleta são universos à parte.

    domingo, 13 de abril de 2014

    Holandeses invadem o Brasil de bike.

            
     

    Holandeses invadem o Brasil. De bike

    Técnicos e políticos dos Países Baixos vêm ao Brasil para mostrar soluções de mobilidade urbana sustentável.                            
    Notícias
     
    Fonte: Mobilize Brasil |  Autor: Marcos de Sousa / Mobilize  |  Postado em: 04 de abril de 2014
    Holandeses invadem o Brasil. De bike
    Auditório, pouco antes do início dos trabalhos
    créditos: Mobilize Brasil

    Uma delegação de técnicos e políticos holandeses desembarcou no Brasil para mostrar como o país conseguiu mudar o panorama da mobilidade urbana nos anos 1970 e integrar o uso da bicicleta às redes de bondes, metrôs, trens e barcos.

    O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (3), no Museu do Futebol, estádio do Pacaembu, em São Paulo. O evento foi aberto pelo embaixador da Holanda no Brasil, Kees Rade, que explicou a ideia do seminário, em função do destaque que o país ganhou com a realização da Copa do Mundo de 2014.

    A vice-ministra de Infraestrutura e Meio Ambiente da Holanda, Wilma Mansveld, destacou a importância das cidades, que hoje reúnem a maior parte da população do mundo. Lembrou que São Paulo é realmente uma cidade desafiadora, porque contém em uma única região urbana toda a população da Holanda.

    Na plateia, estavam cicloativistas e dirigentes de organizações que trabalham pela mobilidade urbana, representantes de várias cidades brasileiras, como Maringá, São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, S. José dos Campos, Salvador e Sorocaba, além do secretário de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Júlio Santos.



    Bicicletas do sistema Bike Sampa vestida à holandesa: tudo laranja 

    Na entrada do auditório, um renque de novíssimas bicicletas do sistema BikeSampa, vestidas com as marcas da Dutch Cycling Embassy (www.dutchcycling.nl), organização que trabalha para estimular o pedalar urbano ao redor do mundo. Tudo laranja, cor nacional da Holanda, e cor das bicicletas patrocinadas pelo banco Itaú. Feliz coincidência.

    O arquiteto e designer Jorn Konijn apresentou um panorama sobre como os holandeses utilizam as bicicletas em seu dia-a-dia: 90% das pessoas usam bikes em seus deslocamentos diários, disse ele. Como exemplo, o especialista mostrou imagens de autoridades holandesas, como a família real, ministros e secretários de estado indo ao trabalho pedalando.


    Jorn Konijn: 90% dos holandeses usam bikes

    Konijn mostrou exemplos interessantes de bicicletas especialmente desenhadas para crianças, idosos, carregamento de cargas, e até bares montados sobre quadriciclos movidos a pedal. E destacou os tempos gastos por ele próprio, de sua casa, em Roterdã, até o trabalho, teatros, escolas, estações de trem etc. São sempre, 5 a 15 minutos de pedalada pelas ciclovias de lá. E mesmo para chegar ao aeroporto são 18 minutos, com a bike dentro dos trens.

    O encontro teve seguimento com uma série de apresentações de empresas holandesas: Tom Tom, Imtech, Arcadis Logos, Royal hasconing DHV, TNO e Philips.

    Saia sem Rumo..........13 de Abril

    Apesar da previsão do tempo não ser animadora, conseguimos sair sem rumo pelas ruas de São Paulo. Pedalamos bastante, cerca de 38km, num ritmo muito bom e com duas paradas, na casa do meu filho que por sorte estava lá e pude dar um beijo no neto, a segunda na Fonte Petrópolis na Av .Professor Vicente Rao foi uma surpresa para a maioria das meninas que não tinham ideia que existisse. No final não caiu nem uma gotinha deu para aproveitar bem o domingo. beijo
     
     
     


    quinta-feira, 10 de abril de 2014

    Pedal 8 Abril.

    Lá fomos nós para o Pacaembu no sobe e desce, nos divertimos muito com os motoqueiros que agora se encontram às terças no Museu do Futebol, o som estava 10 Rock and Rock. Valeu meninas ninguém miou!
     
     
     
     

    Finalmente a Ciclopassarela será inaugurada.

            
     

    Ciclopassarela da Marginal Pinheiros (SP) será inaugurada em fins de abril

    Projeto de ciclovia e ponte sobre a Marginal Pinheiros beneficiará ciclistas da cidade que terão mais uma alternativa de mobilidade urbana.                            
    Notícias
     
    Fonte: Pensamento Verde |  Autor: Ingrid Araújo  |  Postado em: 08 de abril de 2014
    Ciclopassarela em construção
    Ciclopassarela em construção
    créditos: Redação OE

    Até o final de abril, uma ‘ciclopassarela’ – projeto conjunto de ciclovia e passarela em construção sobre as margens do rio Pinheiros, zona sul – deve ser entregue aos moradores da capital paulista. Esta é a estimativa da WTorre, empreiteira contratada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana para dar segmento a obra.

    A ciclopassarela de 180 metros de extensão ligará o Parque do Povo à ciclovia do outro lado do rio Pinheiros, passando por cima dos trilhos da CPTM. A construção é incentivada pela Secretaria com o objetivo de minimizar os impactos no sistema viário provocados pelo Complexo WTorre JK. Para a construtora, o valor investido para produzir a obra foi de R$ 5,76 milhões.

    De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo), a meta é implantar ainda mais 400 km de infraestrutura de ciclovias. Para a Companhia, o projeto inclui 150 km de ciclovias ao lado dos novos corredores de ônibus, expansão das ciclovias já existentes e interligação com o Bike Sampa.

    Ciclovia no rio Pinheiros
    A ciclovia, a qual terá novo acesso pelo Parque do Povo, foi inaugurada em fevereiro de 2010. O primeiro trecho tinha 14 km de extensão na época e atualmente já conta com 21,1 km. O percurso vai da Avenida Miguel Yunes (próxima às estações Jurubatuba e Autódromo) até a estação Villa-Lobos/Jaguaré, todas da Linha 9-Esmeralda.

    Com a nova entrada, a ciclovia terá seis pontos de acessibilidade: pelo Parque do Povo, Cidade Universitária, Avenida Miguel Yunes e as três estações de trem da CPTM Jurubatuba, Santo Amaro e Vila Olímpia. Além disso, já está prevista a construção de um sétimo acesso, pelo Parque Villa-Lobos.

    Saia no...........24 de Abril.

     
           
    por: Marina
    Aberto a não muito tempo no Jardins, apertadinho e simpático, e dos mesmos donos do já tradicional Z Deli (restaurante judaico também no Jardins), o Z Deli Sanduíches chegou para ficar.
    Eleita melhor batata frita e melhor petisco (Sanduíche de Pastrami) pela O melhor de São Paulo 2012-2013 da Época SP e já muito elogiado, o Z Deli Sanduíches tem um cardápio com inspiração das delicatessens de Nova York, com sanduíches frescos de sabores variados, hambúrgueres, batatas e cervejas geladas.
    O espaço é minúsculo, contamos 14 lugares,  todos bem apertadinhos e incluindo o balcão. Como é difícil conseguir uma mesa é aconselhável ir e pedir para viagem, eles já possuem todo o esquema para você saborear os deliciosos sanduíches em casa! Mas se você tiver sorte, ou paciência, o clima apertadinho é acolhedor e descontraído! Se você sentar no balcão de quebra ver as comidas serem feitas, pois o chef fica lá mesmo preparando os sanduíches na hora.
    No menu o hambúrguer Manhattan (com cheddar, molho inglês, cebola, tomate e catchup da casa) por R$25 e o sanduíche Vegetariano (cogumelos, ovo frito, grano padano e azeite trufado, na ciabatta) por R$28 são boas pedidas.
    De entrada pedidos as Batatas Z-Deli (batatas fritas com casca, salteadas com manteiga, alho e alecrim e acompanha maionese verde) R$ 12.
    Em seguida os sanduíches: Lox (salmão defumado, tomate, cream cheese, azeite de ervas no bagel) R$ 28 e o famoso Pastrami (pastrami, mostarda dijon e emental, no rye) R$30. Estava tudo muito bem feito e muito saboroso! Com certeza os prêmios ganhos foram merecidos

    terça-feira, 8 de abril de 2014

    bike perfeita para escaladas.

     
     Fonte - CATRACA LIVRE.
    Notícias


    Já pensou em como fazer uma escalada, subir montanhas ou outros terrenos com altitudes consideráveis de bike? A marca alemã Koa acaba de desenvolver uma bicicleta que vira mochila. A bike foi projetada para facilitar as decidas, mas de um jeito prático de ser carregada também nas subidas.
    O modelo, chamado de Bergmönch, é dobrável, com rodas pequenas, suspensão dianteira e traseira e feita inteiramente em alumínio, o que garante o peso de apenas nove quilogramas. Uma curiosidade é que a bicicleta não possui bancos e os usuários só podem pedalar em pé ou com os joelhos semi-flexionados.
    bike mochila

    bike mochila 2
     

    domingo, 6 de abril de 2014

    Bazar Dia das Mães.

    Local - Clube Pinheiros
    Rua Tucumã 36 , Salão de festas.
    Entrada gratuita.
    Dias - 10 à 13 Abril
    Horário - Quinta a sábado das 10 às 20hs
    Domingo das 10 às 17hs
    Não percam! eu vou.
     
     

    quarta-feira, 2 de abril de 2014

    Experiencia de pedalar em 9 países europeus.

    Mobilize Europa
     
    Publicado por admin no dia 22 de janeiro de 2014

    Um balanço da experiência de pedalar por nove países europeus, durante sete meses
     
    Após 7 meses de pedal e quase 9 mil quilômetros rodados por 9 países europeus, agora de volta ao Brasil é chegada a hora de fazer aquele “resumão” da viagem e tentar compartilhar as impressões gerais que tive nesse período, principalmente no que tange a mobilidade humana.

    O simples fato de poder atravessar boa parte da Europa ocidental utilizando apenas a bicicleta já diz muita coisa, mas ficar só nisso seria manter uma discussão muito superficial. Não poderia seguir com este texto sem tentar entender o que realmente possibilita que uma pequena formiga como eu consiga se deslocar sozinho tão facilmente por tamanha distância, em um ambiente estranho e cultura extremamente diversa da nossa, com diferenças linguísticas, no relevo e no clima, com uma moeda supervalorizada em relação ao real, entre tantas outras novidades.

    Já nos primeiros quilômetros, pedalados em território holandês, comecei a acreditar que a infraestrutura cicloviária era o principal fator que levava aquela região a ter uma cultura ciclística tão forte. Em algumas partes do país, novos loteamentos estão sendo construídos onde antes era o mar, uma prática comum na Holanda há muitas décadas, e o que se vê muitas vezes é a implementação de ciclovias e calçadas antes mesmo da pavimentação das ruas. Claro que não é assim em toda parte, mas esse exemplo só poderia existir em uma sociedade que entende a importância do pedestre e do ciclista em sua dinâmica.

    Com o tempo e as distâncias percorridas, comecei a notar a forte presença dos trens, dos VLTs, de uma infinidade de canais navegáveis e de uma rede de ciclorrotas capaz de me conduzir por muitos quilômetros de bicicleta, sem me fazer gastar nenhum centavo para isso.

    Aos poucos minha euforia com relação à estrutura cicloviária do país foi passando e eu já podia enxergar o óbvio: a bicicleta era apenas um dos modais, que assim como os outros, dotada de ótima infraestrutura e grande demanda por parte dos cidadãos. Então comecei a entender que o buraco era mais embaixo, ou seja, não é apenas a bicicleta que é levada a sério, mas o transporte como um todo, seja ele coletivo ou individual, público ou privado.

    Em poucos dias de pedal já entrava na Alemanha e mesmo após cruzar a fronteira, o impacto não foi muito grande. Claro que a língua mudou, assim como mudou a arquitetura, os produtos nas prateleiras do supermercado entre tantas outras coisas, mas o conforto e a segurança ao pedalar, continuaram em alto nível. Entrei no novo país pela região chamada Renânia do Norte-Vestfália (Nordrhein-Westfalen), passando pela Baixa-Saxônia (Niedersachsen), Bremen (Bremen), Hamburgo (Hamburg), Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental (Mecklenburg-Vorpommern), Brandenburgo (Brandenburg), Berlin (Berlin) e Saxônia (Sachsen), antes de entrar na República Tcheca.

    Fiz boa parte dos deslocamentos neste país por pequenas estradas cortando fazendas, compartilhadas entre tratores e bicicletas, sempre muito bem sinalizadas. Algumas vezes cheguei a pegar estradas de rodagem, junto com carros de passeio, traillers, ônibus e caminhões com limite de velocidade de 60, 70 ou 80 km/h, permitidas para ciclistas, de vez em quando sem acostamento. Assim mesmo a viagem era tranquila, os motoristas respeitam demais os ciclistas e em nenhum momento me senti ameaçado. Assim foi também na República Tcheca e antes mesmo de entrar na Áustria estava tudo mais claro: nos países por onde pedalara, os motoristas não são apenas condutores que respeitam os ciclistas e outros condutores, mas pessoas que respeitam pessoas. Ouvi da boca de moradores das cidades pelas quais passei até ali que no trânsito eles jamais tomam atitudes que possam colocar outros indivíduos em risco.

    Concomitante ao comportamento mais gentil no trânsito, notei uma presença muito grande de crianças, idosos e cadeirantes nas ruas, calçadas, no comércio e praças, ora sozinhos, ora acompanhados, mas sempre em condições de acessar equipamentos públicos sem depender de ninguém. Então ficou claro que a gentileza no trânsito e a infraestrutura que estes países construíram só foram possíveis com o respeito ao indivíduo e suas necessidades, e não apenas iniciativas voltadas a um pequeno grupo, mas para o maior número possível de pessoas. Assim eu consegui entender que a Educação no Trânsito que estava vendo agora não era resultado de uma cartilha bem elaborada, campanhas de conscientização ou um sistema de avaliação absurdo para conseguir uma habilitação, e sim do comportamento dos indivíduos com relação aos outros e ao espaço que estão inseridos, neste caso as ruas.

    Poderia me alongar muito na discussão da valorização da vida, do respeito ao próximo e da fundamental importância que estes fatores têm na dinâmica de qualquer cidade, mas certamente este é um assunto que merece muito mais reflexão. Agora sei que estas são as premissas básicas para a construção de um ambiente coletivo, sem as quais não existe infraestrutura capaz de suprir sua deficiência, e lamento que muitos aqui no Brasil ainda não tenham percebido isso. Nesse sentido é quase impossível fazer uma comparação de cidades europeias com os centros urbanos brasileiros, já que não partimos das mesmas premissas; e banana se compara com banana, laranja com laranja. Mas se não podemos comparar as cidades brasileiras com as europeias, que tal colocarmos em foco o nosso comportamento, principalmente quando dividimos com outros o espaço, seja ele público ou privado?

    É a partir desse conceito que entendi a ocupação do espaço público e a mobilidade humana nestes meses de viagem. Em maior ou menor escala o compartilhamento das vias, o respeito aos pedestres e outros pontos fundamentais na construção de uma sociedade inclusiva se repetiam também na Áustria, Suíça, França. Espanha, Itália e Portugal, embora um pouco menos nestes dois últimos países. A idéia de um espaço construído para atender às necessidades das pessoas e o entendimento da coisa pública como algo de todos explica, pelo menos em parte, o sucesso de cada um dos modelos de transporte público, que não deve ser medido exclusivamente pela redução do tempo de deslocamento, como vemos muitas vezes por aqui.

    Atravessei a Áustria e entrei pelo sul da Alemanha, seguindo o rio Danúbio, passando por Munique e chegando ao Bodensee, onde cheguei na Suíça. O nível de organização suíço, considerando a infraestrutura e a sinalização, não tinham precedentes nesta viagem até o momento. Engraçado viajar por um país tão pequeno com um território super fragmentado, onde em uma parte se fala alemão, na outra o italiano, além do francês e uma pequena faixa onde se fala o romanche. Assim mesmo o país tem uma unidade muito forte, especialmente no que respeita ao transporte e à qualidade de vida. Depois disso entrei na Itália e logo me sentia como se estivesse muito próximo do Brasil, sensação que se repetiria em Portugal. Tanto os italianos quanto os portugueses são extremamente apressados e salvo alguma exceção, são tão imprudentes no trânsito como nós, brasileiros.

    Poderia dizer que este é um comportamento típico dos povos de origem latina, mas seria uma injsutiça com a França e a Espanha, que não oferecem as mesmas condições para pedalar do que a Holanda, Suíça e Alemanha, por exemplo, mas ainda assim estão anos luz à frente de Portugal e Itália. A França não chega a ser completamente ciclável, mas o povo francês é respeitoso, principalmente no que se refere às liberdades individuais e aos direitos humanos. O respeito ao próximo é onipresente, ou se existe algum tipo de preconceito ele é bem disfarçado. Fato é que passei pelas regiões do Vale do Jura, Borgonha, Ile de France, Central, Pays de la Loire, Poitou Charentes, Aquitânia, Midi-Pirineus e Languedoc Roussilon e além de pedalar bons trechos por ciclovias ou rotas ao longo de rios e canais, quando tive que pegar estradas não encontrei nenhum problema. Em menor escala, isso aconteceu também na Espanha, onde passei pela Catalunha, Aragón, La Rioja, Castilla y Leon e finalmente a Galícia, antes de chegar em Portugal.

    Foi somente quando cheguei à Galícia, onde a língua e os costumes do povo local são muito mais parecidos com os de Portugal do que da Espanha, é que passei a sentir uma certa agressividade no trânsito, o que na minha opinião é mais desgastante do que subir uma montanha dos Alpes ou dos Pirineus. Pedalar em um ambiente onde você se sente ameaçado o tempo todo cansa, gera uma tensão enorme nos braços, nos ombros e nas costas, além da pressão psicológica e do medo. Falo por experiência própria, é mais fácil subir uma grande inclinação quando você está tranquilo e seguro do que pedalar por pequenas elevações sentindo que a qualquer momento alguém vai jogar toneladas de metal em cima de você!

    Chegando em Portugal, a sensação é que eu estava mesmo me preparando para voltar ao Brasil. Ainda é mais fácil pegar a estrada de bicicleta em terras lusitanas do que no nosso país tropical, mas assim mesmo não é seguro. Até aquele momento não me lembrava de ouvir buzinas e xingamentos de motoristas que não queriam dividir seu espaço com ciclistas, mas em Portugal eu ouvi. De certa forma me senti um pouco em casa, e sabia que não só por uma questão linguística ou geográfica, mas lá no fundo eu estava mais próximo do Brasil. Seria leviano dizer que nosso comportamento nas ruas é uma herança da colonização, mas qualquer semelhança também não pode ser considerada coincidência. Após todos estes meses viajando sozinho, em contato direto com o ambiente e com as pessoas, tive muito tempo para refletir, e cheguei à conclusão de que se não temos recursos, tecnologia ou infraestrutura capaz de suprir nossas necessidades, podemos pelo menos começar com o mais importante: o respeito ao próximo e o compartilhamento saudável das vias.