sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

MOBILIZE NOTICIAS - Um aplicativo que ajuda a encontrar a sua Food Park preferida.


Um aplicativo que ajuda a encontrar a sua Food Bike preferida

"Guia de Food Bike", que pode ser baixado gratuitamente, dá dicas sobre itinerário, agenda, eventos e feiras da comida de rua sobre duas rodas no país
Notícias.
Fonte: Mobilize/ Guia Food Bike  |  Autor: Mobilize Brasil  |  Postado em: 15 de janeiro de 2016
Food Bikes de todo o país podem se cadastrar no gu
Food Bikes de todo o país podem se cadastrar no guia
créditos: Divulgação

O “Guia de Food Bike”, lançado na última semana de dezembro, é um aplicativo que ajuda as pessoas a acompanhar os itinerários, a agenda, eventos e feiras da comida de rua, uma modalidade de negócio que ganha cada vez mais adeptos no país.

De um jeito simples e rápido, o aplicativo - já disponível gratuitamente na loja da Play Store - informa sobre as especialidades gastronômicas comercializadas a reboque na bike. O guia é voltado tanto a empreendedores de “food bike” quanto a clientes adeptos deste jeito econômico e divertido de degustar bons pratos fora do espaço convencional dos restaurantes.

O criador do aplicativo, Luiz Cláudio de Oliveira, diz que já há algum tempo vem desenvolvendo projetos para o segmento de mobilidade urbana e sustentabilidade. Ele é fundador do aplicativo Bike Bônus, por exemplo, que promete estar disponível em breve na Play Store. "A mobilidade e o fator sustentabilidade não eram vistos como uma oportunidade de consumo, mas a situação econômica do país fez com que os brasileiros passassem a apostar mais na praticidade e na necessidade de empreender", afirma.

Luiz Cláudio avalia que os "Food Bike" no país todo já devem ter ultrapassado a marca das mil unidades. "É um negócio viável, em crescimento, de custo consideravelmente baixo e, portanto, interessante para empreender", avalia.

Inicialmente, o aplicativo está disponível para a região da Grande São Paulo e litoral paulista. Mas os Food Bike interessados em se cadastrar, explica Luiz Cláudio, só precisam entrar em contato.

Revista Bicicleta- seis maneiras de driblar uma pedalada contra o vento.


O Portal
da Bicicleta

Revista Bicicleta - Edição 58   

+bicicleta - Entenda Melhor  

Seis maneiras de driblar uma pedalada contra o vento

Pedalar contra o vento por alguns quilômetros é uma experiência desanimadora. Ele pode sugar sua moral, e se você não der a ele o devido respeito, ele suga suas pernas também.

Revista Bicicleta por George Scott / Tradução Pietro Petris
29/01/2016
Seis maneiras de driblar uma pedalada contra o vento
Foto: Media-24
Dependo do lugar onde você mora, pedalar contra rajadas de vento não é uma questão de se isso vai acontecer, mas sim uma questão de quando vai acontecer.
O vento representa um desafio significativo – que é quase igual a pedalar com os freios acionados - e pode rapidamente esgotar suas reservas de energia se não for tratado com cuidado.  Então, o que pode ser feito para aliviar a dor?
Aqui estão seis maneiras de encarar o vento.

Compartilhe o fardo


Pedalar em grupo pode salvar entre 20% e 30% quando comparado ao esforço necessário ao pedalar exposto aos elementos da natureza.
Quanto maior o grupo, maior a vantagem. Se você compartilhar o trabalho pesado – e você deve – poderá descansar um pouco mais na retaguarda depois de completar o seu turno na frente.
Permaneça perto do piloto da frente, algo em torno de 30cm da roda dele, para maximizar o aproveitamento do vácuo.
Pilotar em um grupo fechado pode ser uma experiência intimidadora, por isso se você é novo nessa área, avise seus amigos para que eles possam te dar umas dicas.
É claro que muitos ciclistas pilotam sozinhos, então o que eles podem fazer?

Diminua uma marcha


Pedalar contra o vento é como subir uma montanha, mas sem um topo para mirar e sem uma vista bonita para desfrutar. Mas os princípios se aplicam.
Diminua uma marcha ou duas para manter uma cadência suave e estável. Se isso significa baixar a corrente para as marchas mais leves, faça. Suas pernas ficam muito agradecidas.
Isso significa inevitavelmente pilotar mais devagar, mas o esforço (a potência, ou a resposta da potência, os batimentos cardíacos) deve ser o mesmo de uma pedalada de treino, não focada em velocidade.
Use os sensores do seu corpo, um medidor de potência, ou melhor ainda, um monitor cardíaco, e ignore a média de velocidade. Controle a potência.
É claro que se sua necessidade é velocidade – numa corrida, por exemplo – então provavelmente não terá muita escolha além de focar na aerodinâmica e mastigar o guidão.

Se abaixe


Se estiver pilotando em condições de vento contínuo, você precisará fazer uma mudança na sua posição.
Se o seu guidão está muito alto, se abaixar não vai ter muito efeito, e a posição será desconfortável, fazendo com que você não possa permanecer na posição muito tempo. Lembre-se de que um bike fit nunca deixará de ser um bom investimento.
Certifique-se de que suas roupas são justas. Esse já o caso dos ciclistas que primam pela performance, mas também certifique-se de que sua jaqueta tem ajustes para que ela não ondulando ao vento e atuando como uma vela.

Planeje o caminho

Verifique a previsão do tempo. Se o tempo estiver a seu favor, planeje para fazer o melhor uso das condições. O vento costuma ser mais fraco de manhã, mas isso não é uma regra.
Se está planejando uma pedalada de treino, então faça uma rota que evita o pior do vento. Talvez isso não seja possível se você tiver uma rota específica para ir.
Evite estradas em lugares abertos e expostos e planeje uma rota com muitas árvores, morros e barrancos ou paredões para oferecer abrigo, enquanto fica atento para ventos cruzados ao sair desses abrigos.
Se um vento é inevitável, então inicie sua pedalada indo contra ele, quando você tem energia de sobra, e desde que o vento não mude na metade do passeio, aproveite o vento de cauda na volta para te empurrar até em casa.
Como alternativa, comece a pedalada com o vento de cauda, caso a previsão seja que ele diminua depois ou mude de direção – mas lembre-se de que você estará dependendo da misericórdia climática.

Abrace o vento

A atitude positiva é a melhor maneira de combater o vento – mas é um método que vai testar sua resolução.
Pense nisso como um treino de resistência e use isso para aumentar o desafio da sua pedalada. Há períodos em que o vento permanece por dias ou até semanas. Abrace o vento, ranja seus dentes, veja isso como um desafio e você vai colher os frutos do seu treino.
Se você sobreviver aos períodos de vento, então você poderá sorrir sabendo que você não desistiu durante esse período quando o tempo limpar, e você poderá voltar a treinar pesado e rápido.

Se meta num rolo

Não importa quão positiva é sua atitude, haverá dias em que não será possível pedalar. Em alguns casos, a condição chega a se tornar perigosa, então é uma boa hora para ir para o rolo.
Como alternativa, aproveite para dormir bastante. Sempre há o amanhã.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Inauguração Totem contagem de ciclistas!

Dia 25 Janeiro nos 462 anos da nossa cidade de São Paulo, além dos vários eventos por todas as regiões inauguramos o Totem para contagem de ciclistas na Rua Vergueiro. Fizemos nós mesmos nossa inauguração e que agora podemos ter uma noção de quantos ciclistas passarão por dia, mês e ano, nas ciclovias da cidade,já também na Av.Brig.Faria Lima.







domingo, 24 de janeiro de 2016

Folha de SP - Nos 462 anos paulistanos declaram amor a sua cidade, 47 motivos. Saia na Noite no 24.

http://arte.folha.uol.com.br/saopaulo/2016/sp-462anos/

Revista Bicicleta-Totem contará ciclistas que passam pelas ciclovias de SP.

Notícias

Totem contará ciclistas que passam por ciclovias de São Paulo

Ciclistas serão contados em tempo real por meio de leitor magnético. Totens começarão a funcionar no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade.


Totem contará ciclistas que passam por ciclovias de São Paulo
Contadores detectarão a passagem dos ciclistas em tempo real.
Foto: Marivaldo Oliveira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Os ciclistas que pedalarem pelas ciclovias de São Paulo serão contabilizados com a ajuda de totens instalados pela Prefeitura. Os equipamentos farão a contagem de ciclistas em tempo real e entram em funcionamento no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade.
Os primeiros totens foram instalados nas ciclovias da Rua Vergueiro, Avenida Bernardino de Campos, ambas na Zona Sul, e Avenida Faria Lima, Zona Oeste.
Os equipamentos possuem leitores magnéticos que detectam a passagem dos ciclistas em tempo real e enviam os dados para uma plataforma da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Os dados são apresentados por dia, mês e ano e, com isso, demonstram o quadro evolutivo do uso das ciclovias.
O objetivo da Prefeitura é utilizar as informações em ações de planejamento estratégico para otimizar o projeto de ciclovias na capital paulista. Os totens foram doados por um banco e o valor do equipamento não foi revelado.
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Revista Bicicleta - Coma chocolate para aumentar o desempenho no ciclismo.


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da BICICLETA

+bicicleta - Saúde - Alimentação

Coma chocolate para aumentar seu desempenho no ciclismo. Espera aí, é verdade!

Como o cacau ajuda você a treinar duro.

Revista Bicicleta por Christine Bailey / Tradução Pietro Petris
24/01/2016
Coma chocolate para aumentar seu desempenho no ciclismo. Espera aí, é verdade!
Foto: Monika Adamczyk - Fotolia.com
É comumente conhecido que o achocolatado possui antioxidantes, proteína e carboidratos que fazem dele uma boa maneira de se recuperar. Mas o chocolate propriamente dito – em vez de flavonóis de cacau, um grupo específico de flavonoides – consumido antes dos exercícios, pode melhorar a performance também, de acordo com a nutricionista Christine Bailey.
Flavonoides são composições químicas naturais encontradas em plantas, onde elas ajudam em processos como reparos e proteção contra doenças. Cientistas e pesquisadores estabeleceram uma relação entre ingerir alimentos ricos em flavonoides e diminuir a chance de desenvolver doenças como problemas cardíacos, câncer e infartos. Felizmente, o cacau é particularmente rico em flavonoides.

A pesquisa

De acordo com uma pesquisa realizada em 2012 na Austrália, o consumo de bebida de cacau rico em flavonol pode ajudar a diminuir a pressão do sangue, melhorar o fluxo do sangue até os músculos e diminuir as demandas do coração durante um exercício.
No estudo conduzido em uma universidade no sul da Austrália e publicado no British Journal of Nutrition, pesquisadores recrutaram 21 pessoas com excesso de peso, de faixa etária média, e dividiram eles em dois grupos. O primeiro grupo consumiu uma bebida com cacau rico em flavonol, contendo 701mg de flavonóis, enquanto o segundo grupo consumiu bebida de cacau com poucos flavonóis.
Duas horas depois, os participantes pedalaram por 10 minutos com sua capacidade cardíaca a 75%. Os resultados mostraram que, enquanto não havia diferenças na pressão do sangue durante os exercícios, houve diferença depois. De fato, o aumento da pressão arterial diastólica foi 68% menor no grupo que ingeriu bastante flavonol, enquanto a pressão arterial média foi 14% menor.
Os pesquisadores disseram que esses resultados mostram que o consumo de cacau rico em flavonol podem permitir performance em exercícios mais eficiente e mais segura, colocando menos stress no sistema cardiovascular.
Análises dos 10 estudos, publicados no American Journal of Hypertension, confirmou que as propriedades de redução da pressão de sangue do cacau – e você não precisa comer toneladas. Comendo aproximadamente 14g de chocolate com alto teor de cacau por dia – algo em torno de apenas 30 calorias – notou-se diminuição da pressão do sangue sem ganho de peso ou outros efeitos adversos, de acordo com um estudo feito em 2007 e publicado no Journal of The American Medical Association.
A pesquisa não parou por ali, e estudos posteriores têm mostrado benefícios para a memória e concentração por comer chocolate rico em flavonol.

Outros benefícios do chocolate

Chocolate não é só flavonol e baixa pressão sanguínea. Cacau contém uma grade de nutrientes que podem beneficiar sua performance, incluindo vitamina B, cálcio e magnésio, aminoácidos e outros antioxidantes. Cacau também contém cafeína, que é conhecida por melhorar a performance no ciclismo – em parte devido a uma estimulação da mobilização de ácidos graxos e a poupar reservas limitadas de carboidratos do corpo.
A pesquisa mostrou que a cafeína diminui a percepção do esforço e da fatiga, ambos para esforços de resistência e sprints. Tipicamente, um chocolate quente contém 10mg de cafeína, enquanto uma barra de chocolate ao leite (50g) contém aproximadamente 40mg. Enquanto isso não chega nem perto dos 100mg que tem no expresso que você toma de manhã, cacau também contém quantidades apreciáveis de teobromina. Embora ela seja farmacologicamente menos ativa, a grande quantidade gera um efeito equivalente ao da cafeína. Teobromina também dilata os vasos sanguíneos, o que significa que o sangue flui melhor – outro ponto para o cacau.

Romilly Lockyer / Getty Images; 

Escolha o chocolate certo

Para benefícios notáveis, escolha chocolate com alto nível de cacau – procure chocolate amargo que tenha pelo menos 70% de cacau (pó, não manteiga de cacau). Nem todos os chocolates são criados da mesma forma, e usualmente contém uma mistura de pó de cacau, manteiga de cacau, leite, aromatizantes e açúcar. Tente evitar chocolate com alto teor de açúcar.
Se você prefere chocolate cremoso, certifique-se tenha mais manteiga de cacau do que leite (ou apenas manteiga de cacau). Manteiga de cacau também é trocada por leite, que é mais barato e mais calórico.
Outro fator da qualidade do chocolate é o sabor adicional. Procure por chocolates que contenham baunilha – baunilha mesmo, não apenas o aroma ou essência.
O novo camarada no pedaço é o chocolate ‘cru’. É o grão, ou flocos do interior do cacau em seu estado natural – não cozido, torrado, processado ou misturado com outros ingredientes baratos.
O cacau pode ser encontrado na forma de barras, flocos, pó, em biscoitos e brownies. Também misturado com manteiga de coco, frutas e nozes secas, gera uma incrível barra para exercícios e saúde para antes e depois dos exercícios. Importante: desde que não seja aquecida acima de 42°C, ela tende a ser rica em antioxidantes.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Revista Bicicleta - Um pouco da minha história de amor pela Bicicleta.


Superação através da bicicleta.

Revista Bicicleta por Teresa D’Aprile   04/12/15

Superação através da bicicleta
Foto: Ivson Miranda
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Após uma separação de um casamento de 12 anos, realizei uma mudança de vida radical. Com 37 anos, voltei a estudar, comecei a trabalhar e, não sei por que, comprei uma bicicleta e comecei a utilizá-la como meio de transporte, o que até então eu não fazia. Era uma Caloi Ceci preta, sem marchas, com a qual eu ia e voltava do trabalho. Hoje, esta bicicleta está no Museu da Bicicleta, em Joinville.
Em 1990, conheci um ciclista, Arturo Alcorta, e começamos a namorar. Ele me ajudou a conseguir um emprego em uma loja de bicicletas: comecei a gerenciar a Good Bike, na Avenida Cidade Jardim. Foi ele também que me deu uma bicicleta com marchas, ensinou a parte técnica e orientou treinamentos. Eu já estava com 42 anos e senti na pele como é difícil iniciar no ciclismo quando se tem uma idade mais avançada e por ser mulher. Mas não desisti e me apaixonei pela bicicleta. Minhas amigas pediam: “você não tem vergonha? Nós também gostaríamos de pedalar, mas não temos coragem”. Na época, uma mulher com mais idade pedalando gerava preconceito. Hoje ainda gera, mas já foi muito pior.
Em 1991, fui com o Arturo para Recife correr uma etapa da Copa Halls. Na época eu tinha uma Caloi Ventura com cinco marchas. Divertimo-nos muito pedalando na areia. Logo depois, o pessoal que trouxe a Specialized para o Brasil, o Dranger Associados, e Arturo que trabalhava com eles, fizeram-me uma proposta: se eu conseguisse completar um InterCity de 50 km, ganharia uma Specialized. Aceitei o desafio. E lá fui eu com uma bicicleta top, mas sem a menor ideia do que seria terra, trilha e 50 km. Na primeira subida eu já empurrei. Fui ao desespero, não chegava nunca. Em um dado momento sentei no chão e comecei a chorar de raiva. Xingava o Arturo e a bicicleta. Pensava: o que estou fazendo aqui? Demorei quase quatro horas para chegar... Quando o carro de apoio chegou e queria me levar, eu disse: “não, irei até o final pedalando, custe o que custar”. Cheguei exausta, recebi um troféu e ganhei a Specialized Rock Hooper que tenho até hoje e que já me acompanhou em várias aventuras. Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Eu não parava de sorrir e fiz festa para mim mesma.
Foi aí que entendi que a gente faz o que quiser, não importa a idade; é só querer. Isto me fez sentir muito mais segura e acreditar em mim mesma, não só na bicicleta, mas na vida. Entendi que o importante é fazer, não importa o tempo que levar. Aprendi a lidar com a insegurança, porque você não tem ideia do que vai ter que enfrentar. Tive várias outras experiências muito legais, mas foi a partir desta que comecei a mudar minha vida e continuei a trilhar o meu caminho.

Outros fatos marcantes foram quando participei da 9 de Julho, sozinha com autorização do presidente da Federação Paulista de Cislismo. Fui a primeira mulher acima dos 50 a completar a prova. No final da última volta eu caí, peguei uma tartaruga no asfalto. A ambulância veio mas eu levantei do chão, toda ralada e rasgada, e fui até o final. Recebi a medalha de participação e comecei a chorar de emoção por ter realizado a prova. O pior foi voltar para casa pedalando toda machucada e dolorida. Outro momento interessante foi quando  cheguei em Brasília, em 1998; Renata e alguns meninos saíram de São Paulo e pedalaram 1.500 km pela mudança do código de trânsito. Eu fiz dois trechos com eles. Também já realizei algumas cicloviagens que ficaram marcadas pela superação, como a subida da Serra Dona Francisca, e o circuito Vale Europeu, ambos em Santa Catarina.

O grupo Saia na Noite

Renata Falzoni, prima de Arturo, já tinha trazido o Night Bikers para o Brasil, então, resolvi fazer como ela e sair à noite pedalar, só com meninas. Em 1992 formei um grupo de mulheres ciclistas, o Saia na Noite, que coordeno desde então para ajudar as mulheres a entrar neste mundo maravilhoso. Através deste grupo conquistei muitas amizades. Uma noite só para nós é muito bom. Juntas, nós tricotamos, trocamos receitas, falamos sobre filhos, relacionamentos e trabalho. Algumas mulheres trazem as filhas ou filhos também, para incentivar.
Não temos muita regra: se, de repente, passamos em algum lugar onde está acontecendo algo diferente, damos uma paradinha e, ao invés de pedalar toda a quilometragem programada, paramos para nos divertir. Alguns namorados, maridos e amigos que não pedalam, fazem questão de incentivar as companheiras e esperam na pizzaria por duas horas até voltarmos da pedalada. É muito gratificante poder participar disto.
Em resumo, somos terapeutas, estamos sempre prontas para ouvir. Somos livres e temos aventuras para contar. Quando um grupo é formado, surge uma família onde cada um tem suas próprias características, mas juntos, todos formam a identificação do grupo e fazem a diferença. É muito melhor pedalar assim, em grupo. Ninguém vive sozinho, e tenho que agradecer as meninas por estarem juntas comigo. Só eu sei como foi difícil chegar até aqui, principalmente pelo preconceito com relação à idade, o que hoje já está mudando.

Bicicleta, minha vida

Para mim a bicicleta representa:
• Liberdade, é uma poderosa ferramenta para trocas de cultura sociais e pessoas para quem a utiliza.
• Uma transformação positiva em si mesma.
• Uma forma de descobrir o novo.
• Uma ferramenta para enfrentar novos desafios.
• Prazer.
• Força.
• Determinação.
• O sorriso da conquista.
Acho que a bicicleta já é uma realidade em todo o Brasil. A tendência é que o número de pessoas que despertam para os benefícios da magrela continue crescendo. O meu trabalho eu estou fazendo. O Saia na Noite já completou 22 anos, e muitas mulheres já passaram e ainda vão passar pelo grupo.
Hoje, aos 65 anos, posso dizer que amo o que faço, e além dos passeios, ainda uso a bike como meio de transporte. Bicicleta é integração, inclusão social, novos desafios e, o que é mais legal, conhecer o novo: novas pessoas, novas histórias. Só posso dizer que a bicicleta é a minha vida, e enquanto as pernas aguentarem estarei pedalando.

Saia na noite


O objetivo do Grupo Saia na Noite é promover pedaladas femininas visando incentivar um modo de transporte autossustentável e não poluente. Ainda visa fortalecer e estimular mulheres adultas a melhorar sua qualidade de vida física e emocional, além de encontrar autossuficiência e liberdade, tendo como ponto de partida a bicicleta e a troca de experiência com mulheres que a utilizam como meio de transporte, lazer ou esporte.
O Grupo de Pedal Saia na Noite foi criado por Teresa e outras mulheres que já pedalavam e sentiam a necessidade de abrir um espaço só para elas. O passeio acontece num ritmo mais lento, com paciência para ensinar as técnicas da pedalada. A filosofia do grupo é de que uma mulher a mais pedalando significa uma transformação positiva em si mesma e com os que ela se relaciona. Através da bicicleta se ganha outra disposição, outro brilho no olhar, saúde, boa forma e felicidade.
As saídas são sempre às terças à noite, da Pizzaria Primo Basílico, na Al. Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo. O roteiro de aproximadamente 25 km abrange algumas subidas, mas superadas em um ritmo bem lento, sempre incentivando as novatas e respeitando o ritmo das mais lentas. Mesmo que alguma principiante tenha que empurrar a bicicleta, o grupo vai sempre junto.
Uma quinta-feira por mês há passeios diferentes, pedais gastronômicos ou temáticos, como o Saia de Pijama, Saia na Sopa, Saia na Frente. São passeios mais curtos, com 15 km, sem subidas. E um domingo por mês é realizado o Saia Pró, um pedal com cerca de 50 km, geralmente cultural, sem hora para voltar, ou em alguns casos, roda-se as imediações da cidade em um ritmo mais forte, onde participam as mulheres mais preparadas. Em outro domingo por mês, há ainda o Saia Light, com no máximo 15 km, sem subidas, para quem está começando.
O grupo conta com uma equipe de mulheres que ajudam na organização. Algumas fazem o fechamento do grupo, outras vão no meio e outras incentivando, todas usando rádio comunicador. O número de ciclistas por passeio é de 35 a 50 mulheres.

Revista Bicicleta-Ciclovia do Rio permite pedalar entre mar e mata.


Notícias

Nova ciclovia do Rio permite pedalar entre mar e mata atlântica


Nova ciclovia do Rio permite pedalar entre mar e mata atlântica
Foto: Divulgação
Urota elevada sobre costões e rochedos, com as ondas do mar de um lado e a mata atlântica do outro.
Este será o cenário disponível para ciclistas e pedestres que queiram percorrer a distância entre os bairros de Leblon e São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, utilizando a nova Ciclovia Niemeyer, que margeia a avenida de mesmo nome, passando também pelo bairro do Vidigal.
Para os turistas, o local deve rapidamente tornar-se um dos mais novos pontos turísticos do Rio, e alguns arriscam apostar que a rota será conhecida como uma das ciclovias mais bonitas do mundo.
Ao custo de R$ 44, 7 milhões, a obra levou pouco mais de um ano e meio para ficar pronta, e tem 3,9 km de extensão, com 2,5 metros de largura.
Para o subsecretário municipal de meio ambiente do Rio, responsável pelas ciclovias da cidade, a obra é um avanço.
"A inauguração da ciclovia da Niemeyer é um marco na história cicloviária e na luta por uma cidade para as pessoas, além de ser uma vitória contra a 'carrocracia', pois o projeto para a via sempre foi a duplicação para automóveis", diz.
Com 435 km de ciclovias, o Rio é a cidade com a maior malha cicloviária da América Latina.

Ciclovias no centro

Especialistas veem com bons olhos a inauguração da Ciclovia Niemeyer, que deve ter uso tanto turístico quanto de importante ligação urbana, mas apontam que ainda há muito espaço para melhorar.

Em obras, segundo trecho deve ficar pronto até fim de junho e conectar São Conrado à Barra | Foto: Ciclovia Joa | BBC / BBCBrasil.com
Eles dizem que muitas das ciclovias ainda são desconectadas, em regiões distintas sem ligação entre si, e falta maior integração com os outros modais de transporte (trens, metrô e ônibus), além de estruturas como estacionamentos e vestiários, com chuveiros públicos.
"Houve avanços, mas eu acho que a bicicleta poderia ter sido incorporada de uma maneira muito mais efetiva nos planos de mobilidade urbana da cidade, no contexto das obras impulsionadas pelos Jogos Olímpicos", diz Danielle Hope, gerente de projetos do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP).
Pedro Rivera, arquiteto e urbanista do Studio-X Rio, uma parceria com a Universidade de Columbia, de Nova York, cobra a implementação de um plano de ciclovias no centro do Rio, proposto por organizações e já aceito pelo prefeito Eduardo Paes.
"Quero ver o Ciclo Rotas implementado, mesmo que após o término das obras viárias no centro. A ciclovia é algo ótimo para um momento de crise. Não é algo caro, e num contexto de economias, estamos falando de incentivar uma mobilidade de crise, barata", diz.
A Ciclovia do Joá, cujas obras devem ficar prontas em junho, será a continuação do percurso, ligando São Conrado à Barra, e possibilitando ir de bicicleta do centro do Rio até a Barra.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Revista Bicicleta - Se beber não pedale!!

REVISTA BICICLETA

+bicicleta - Novidades

Se beber, não pedale!

Por Revista Bicicleta
10/01/2016
Se beber, não pedale!
Foto: Divulgação
A Bike Shop japonesa Koowho criou um cadeado que, para ser destravado, exige que o ciclista sopre para analisar os seus níveis de álcool. É um verdadeiro teste do bafômetro: se o aparelho detectar níveis acima do permitido, automaticamente manda uma mensagem para o seu contato de emergência, previamente selecionado. Neste caso, o destravamento só é permitido se esta pessoa autorizar. A ideia dos criadores do Alcoho-Lock é promover a discussão sobre o consumo de álcool e sua relação com acidentes fatais. O álcool aumenta as chances de acidentes envolvendo motoristas e ciclistas e, segundo pesquisas, em 26% dos casos fatais o ciclista é quem estava alcoolizado.

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Lindas!!!!!









quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Matéria publicada na Revista Bicicleta - Papo de Ciclista, Teresa D'Aprile e Arturo Alcorta em Joinville.



 Arturo e suas histórias!
 Eu as minhas!
 Em frente nossas caricaturas pinturas por Arturo Alcorta.
 Specialized 1991 doada para o Museu da Bicicleta.
Lá fomos nós para Joinville onde pudemos ter a oportunidade de participar do papo de ciclista à convite do Valter Busto no Museu da Bicicleta. Foi muito gratificante poder contar a história do Saia na Noite e muitas de nossas aventuras, Arturo também falou muito sobre suas trajetórias, projetos e a Escola de bicicleta, sendo que foi o primeiro a ensinar as pessoas pedalar. Levei também minha Specialized 1991 para doar ao Museu, esta tem muitas histórias para contar. Beijo Teresa D'Aprile e Arturo Alcorta. www.saiananoite.com.br e www.escoladebicicleta.com.br